quinta-feira, 7 de abril de 2011

Espécie de sentimento descoberto


Aparição quase santa de algo pela qual já mendigava à cerca de meses, foi o teu aparecimento. Houve a sensação de sonhar, a sensação de olhar nos teus olhos e esfregar os meus, houve a minimalista realidade de um toque, olhares trocados, silêncios compatíveis, alturas medidas, foi o estar lado a lado como sempre houve o sonho de tal, foi o querer haver o abraço prometido mas a vergonha fez-me retroceder. Não houve a vergonha de um abraço mas a vergonha do pensamento seguinte. Saber que havia algo que nos puxava para estarmos juntos recordou-me de todas as conversas, de todos os medos, de todas as realidades já vividas por ambos. 10 minutos, 10 minutos que pareceram horas, que pareceram não querer acabar. O sol brilhava atrás de ti, a relva reluzia, era sim o momento perfeito para algo que parecia um romance escrito pelo mais célebre dos escritores, foi o olhar para uma realidade ali tão perto de mim. Foi o sentir perfeição do meu lado. Sim, foi a realidade de submissão, foi o pensamento de te querer dar tudo no menor tempo possível. Não parei de pensar o resto da tarde no que se passara, não parei de pensar que tudo tivera sido um sonho, não parei de ouvir as músicas que me foram destinadas e que as lágrimas me puxaram ao olhar, foi o sentir que estavas no meu cérebro, foi o sentir que apesar da distância estavas do meu lado, foi o sentir o meu tocar no teu ombro e o haver um choque que como uma interligação me fez perceber o coração com batidas aceleradas, o ar custara mais a respirar. Foi um sentimento tão bom, como atrás descrito foi o acontecimento de um sentimento novo, como quem diz, "quando tinha 15 anos senti que nada podia acabar, que tudo era perfeito contigo do meu lado, aos 15 anos, parecias tudo". Foi a reestruturação do que já era meu, foi o melhorar de uma empatia.
Cristiano!

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