quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"não, não"


"Sou forte, sou duro." Seria talvez o inicio que eu esperava para este texto mas esta semana encarregou-se de me dar a volta, fez-me perceber que nem tudo é como queremos e que com o mais pequeno erro se pode criar o mais pesado pensamento. Percebi então que afinal a vida não é aquele mar que nós queremos e que pensamos seriamente que iremos ter. Cheguei à remota conclusão que não sou o homem duro que sempre pensei ser, percebi que afinal uma pequena "rajada de vento" me pode atirar para o mais fundo da depressão. Pensei em falar com a pessoa causadora disto tudo mas pensei melhor e não, não o posso fazer, não posso girar em retorno de tudo aquilo que é causador da minha infelicidade. Pensei erradamente que tudo iria ficar bem mas o erro foi meu. Quis achar que tudo seria meu, que eu poderia conquistar tudo. Não, não houve maneira de sair vencedor desta batalha. Tornei-me o meu maior inimigo surgindo como o auto-confiante, aquilo que nunca fui, sempre fui a pessoa mais fraca que conheço, eu mesmo me conheço como a pessoa mais estupidificadora. Não consigo dizer pra mim mesmo que o fim terá de chegar, não consigo conceber que tenha terminado tudo aquilo que queria mas afinal não foi preciso eu mesmo dizer isso, não foi preciso dizer aquilo que sentia porque tu fizes-te isso mais rápido que eu. As mensagens começaram a ser inexistentes, a preocupação inicial passou a ser um "Olá" apenas quando te lembravas de mim, chegamos ao fim antes sequer de termos começado alguma coisa, nunca disse que te amava porque esse não era o sentimento explicito, foi pouco tempo para tal efeito. Podes dizer quantas vezes quiseres para não ter a ideia que tenho mas a verdade é que já penso aquilo do qual tinhas medo. Não, não me usas-te porque a culpa foi minha, unicamente minha ao fazer o que decidi fazer, aconteceu como algo mais poderia ter acontecido. Mas enfim, o fim chegou (...)! CristianoMoura.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

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Todo o ser humano sonha com algo pelo qual sempre quis chegar a lutar. Sonhamos quando dormimos, quando estamos acordados, dizem ser espécies de sonhos diferentes. Quando estamos a dormir há o sonho com os nossos problemas, com os nossos stresses e muitas das vezes parece que conseguimos arranjar soluções para os problemas nesse sonho. Mas quando estamos de olhos bem abertos e há o inicio de um sonho, esse faz-nos quase voar, faz-nos sentirmo-nos fortes por nós mesmos, afinal aquele é o nosso sonho e algo nos chama para a sua realização. Ambas as perspectivas de sonho são importantes por si só, ambos são o que nós somos, problemas, nervosismo mas ao mesmo tempo somos tambem desejos, opiniões, somos tudo isso e muito mais que ninguém sabe. Os sonhos são tambem isso: diários, os quais não precisam de chave para ser trancados. Os sonhos são o mundo que ninguém controla a não sermos nós.
CristianoMoura!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Internet! ♥


Começo apenas por salientar que isto não é uma carta de despedida ou uma carta em que eu simplesmente falo mal de vocês ou retalio as razões que nos levaram a ser o que somos, cada relação da forma de cada relação. Conheci-vos a todos no mundo que prometia ser maravilhoso apelidado de Internet, apeguei-me a cada um de vocês. Conheci um mundo de possibilidades, um mundo que eu conseguia finalmente controlar, um mundo em que eu era o senhor. Adicionei cada ser a quem me refiro, comecei por escrever um "Olá, tudo bem?" e cerca de meses foi o tempo necessário para cada relação destas evoluir, confiança, apego, sentimentos nutridos e muitas vezes que não soube aproveitar. Apenas quando me chamaram viciado percebi, percebi que eu não conseguia mais colocar contacto com uma pessoa desconhecida sem um ecrã a separar-nos. É verdade, viciei-me porque mais uma vez defendo que aquele era o "meu" mundo, criei percepções que jamais alguém entenderá, sentimentos que foram destruídos pela presença de erros, erros esses que não deveriam ser feitos mas a fraqueza foi mais forte, (desculpa Pedro), senti o que senti quando conheci a pessoa mais maravilhosa deste modo, o modo da Internet, (foi um prazer CatarinaSofia), guardei pessoas que chamaria para sempre e mais de metade delas desapareceu sem eu querer mas no fim percebi que os melhores são os ultimos a partir, (amo-te Soraia Castro), percebi mais uma vez então que aqui, na Internet, nada acaba apenas é substituido, sim, substituido porque encontrei mais uma vez uma pequena que me chateia mas eu chateio tambem, (o sentimento é grande Celina), mas escrevi não para ser mais um texto em que falo de vocês foi para esclarecer que tenho medo, medo de que estas relações não passem disso mesmo, relações virtuais. Tenho e sinto o medo , aquele que não me deixa entrar num comboio para ir ter com vocês, sinto tambem o afastamento de cada um de vocês, percebi então que nenhuma destas relações são constantes, nem eu o sou. Realizei na minha ideia um sentimento duradouro com cada um dos nomeados mas afinal nada se pode ter como garantido e é apenas por isso que o sentimento de receio teve de sair hoje porque eu amo-vos acima de tudo, um amor controverso é verdade mas sentido e acho que sem estas relações estranhas não era o que sou hoje, um atrofiado do cérebro. Obrigado e desculpem lá qualquer coisa, tinha de o dizer! Lamento. CristianoMoura!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"verdade dos sentimentos"


Encontrava-me a correr, como faço todos os dias, a ouvir música e ao mesmo tempo noutro local, num local que me trazia as mais diferenciadas memórias, até que começou a chover e eu continuei a praticar desporto, as minhas lágrimas confundiam-se com as gotas de chuva que se encontravam na minha face, quando me cruzei com pessoas rebaixei-me, baixei os olhos para simplesmente não levar com perguntas de "Que se passou Cristiano?". Continuei a correr até chegar ao ponto mais alto da terriola onde vivo, vi então que tudo com chuva parecia melhor, a tremer com frio e a olhar o céu, a levar com gotas de chuva na cara as memórias voltaram e percebi que nestes 18 anos apenas algumas coisas, talvez as mais importantes, valeram a pena, não consegui sequer nomear nomes ao chorar, queria referir o porquê de me terem deixado e só me saiam vogais confusas com adjetivos, confusos com parágrafos apenas saiam as letras iniciais que bastavam para perceber que afinal o melhor mesmo era esquecer o que se passou e não tentar perceber razões de tais acontecimentos, mas a realidade é que não, não quis que isso acontecesse assim, quis sorrir e mais uma vez olhei para o céu a ouvir música e comecei a correr, de novo me cruzei com pessoas e o mesmo ritual fiz, percebi então que o melhor era voltar para casa para esquecer um bocado do que se passara, mas ao voltar para as quatro paredes em que me escondo eu vi o cavalo da vizinha a saltar perto de mim e percebi que ele estava feliz por estar livre e eu invejei aquele ser durante momentos e perguntei-me o porquê de não poder sorrir como aquele animal, o porquê de não puder saltar livremente então percebi que o orgulho é o meu forte, que o amar as minhas decisões são o meu decalábro, concretizei que tudo o que decidi para mim estava errado ou talvez antecipado demais, pensei puder viver sem aqueles seres que deixei no passado mas a realidade é que não posso e agora pergunto-me o que fazer para melhorar esta situação e apenas ouço um silêncio irritante que apenas são as gotas da chuva a continuar a cair, chorei e continuo a chorar ao escrever isto, chorei e vou chorar por pessoas da minha vida que vão ficando pelo caminho mas a vida é assim e afinal o sentimento continua todo cá. Agradeço todo o sentimento mutuo, todos os sorrisos, telefonemas e crises existenciais que tivemos juntos porque só cada um de vocês sabe do que falo, até mais. CristianoMoura!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pais! ♥


Foram 17 anos de convivencia, 17 anos de companheirismo, 17 anos de carinho e compreensao, 17 anos de mais, vejo isto como uma pausa! Desde o primeiro minuto de vida que me viram, vocês formaram um carinho por mim e eu sempre vos visualizei como protecção, ombro amigo, conselheiros, sempre que me virava a chorar, corria pró quarto pra vocês não verem, lembram-se, lembram-se de quando andava a atirar almofadas no meu quarto porque tinha passado do 4º ano pró 5º e teria que abandonar a minha professora, aquela que tinha prometido ficar comigo pra sempre, lembram-se quando escrevi um bilhete "Mãe, Pai, fugi, sempre soube que vocês fizeram tudo pra me fazer feliz mas acho que já não conseguem mais e por isso eu vou embora. Obrigado", colei na porta do meu quarto e passado 30 minutos a minha irmã me encontrou no sotão, lembram-se como se riram de mim mais tarde e eu no fim só chorava porque tinha tido essa estupida ideia, são tantas lembranças, tantos momentos, são aqueles momentos passados com os heróis de uma vida, porque vocês não voam, não se esticam, não se transformam em pedra, mas têm o poder de ser um escudo de protecção nos mais dificeis momentos, têm o talento de me limpar as lagrimas, têm o dom do abraço, o dom do beijo, o dom da palavra. Oh pai, lembras-te: "Quando tinha a tua idade a escola ensinava-nos, agora voces so brincam", a maneira como eu me sentia ofendido com isto, só de lembrar todas as nossas estupidas discussões dá-me vontade de interromper as lagrimas que caem neste momento e mandar uma gargalhada pró ar, até o fazia mas e se os vizinhos me chamam de doido e te vão contar? Oh mãe a conversa de ontem, aquela em que quase que começas-te a chorar e eu a chorar logo a seguir a ti, depois como quem não quer a coisa, abracei-te e disse a rir "Gosto de ti mãe", é a realidade porque bem lá no fundo, eu amo-vos, amo aquele sentimento que me apodera sempre que há uma despedida entre nós, o sentimento que me faz questionar se aquela lei que diz que os bébes não sabem se os pais voltarão, será que isso é so mesmo uma lei dos bébes, eu tambem o sinto porque gosto de voces, vão fazer falta mas no fim sei que retornarão e ai eu direi "Ainda bem que regressaram.".
Saudade é o sentimento que agora me preenche, até já pais, até daqui a uns meses!
CristianoMoura

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O fim de um romance!


Simplesmente mais um romance escrito que teve um fim trágico não como o célebre conto do Romeu e Julieta, mas um final trágico para o protagonista que esperou pela sua princesa como esta se haveria prometido a ele. O amor parecia que ia durar, o amor, aquele amor que ele sentia desde o inicio do romance até ao fim que foi nuns prematuros 7 meses depois, 7 meses depois daquela história de làgrimas, de sonhos, de promessas, de palavras trocadas mas nunca cumpridas, heis que surge o fim, surge o fim deixando-me, sim a mim, lavado em lágrimas, com ela no pensamento e não saber o que fazer, passou-se mais de um ano que a conhecia e mais de 8 meses que me apaixonei, que me deixei levar pelo fruto do amor, aquele sentimento que sem aviso prévio simplesmente nos deixa sem a minima vontade de viver quando termina, o sentimento pelo qual dei tudo mas não recebi nada, o sentimento, aquele sentimento, aquele que me deixa de cara pálida, de coração parado, aquele sentimento que nada mais me deixa fazer a não ser sobreviver neste mundo de homicidas loucos. Fico sentado a ver as tuas fotos, aquelas que me restam, fico sentado a ouvir a música que me faz lembrar de ti, a musica que canta que tudo o que sei acerca do amor e da dor o devo a ti porque o melhor que me deste foi o que mais custou, obrigado pelo coração partido. Casas-te, sim é uma realidade mas no fundo ainda não me esqueci de ti porque ainda me lembro de quando me ligas-te e dizes-te que ele não significava nada, lembro-me de ti a chorar e a pedir com as mãos unidas a pedir pra te ir buscar, lembro-me da proposta que me fizes-te e na qual te chamei de louca, tudo isso porque o amor foi grande mas como todos os mais belos romances da literatura internacional esta paixão teve de morrer pra dar luz outros romances talvez não tão bonitos mas decerteza mais sentidos, porque no fundo sei que não te irei esquecer mas jamais te amarei, porque "voltar para ti, JAMAIS", tudo porque te amei Amable Sucena.
Cristiano Moura.

sábado, 11 de junho de 2011

Eternity (...)


Há a passada profecia de quem ama não esquece, talvez por uma irreverência minha mas amei e esqueci, amei de tal forma que as lágrimas pareciam acido, de tal maneira a querer arrancar o próprio coração pelas dores intensamente sentidas, à maneira de querer correr, voar, pular, a ponto de talvez ser levado na asa de avião, amei e por isso sofri, fiz sofrer, cantei, sorri, dancei, pulei de alegria, houve um fim definitivo. Houve então um recomeço perfeito da maneira trapalhona com que costumo lidar com situações stressantes, sorri e chorei, li e escrevi, dancei e cantei, quando menos esperei houve de novo beijos e agora namoramos ao ponto de amar, ao ponto de não saber definir o que é o sentimento nutrido, sentimos o que sentimos sem exclusão de hipóteses, sem excluir nada do que possa ser, pode ser o mais brilhante sentimento como o mais obscuro segredo, vivências que ultrapassamos juntos porque o sentimento fala sempre mais alto, beijos trocados com sabor a perfeição, abraços dados que me colam a ti e que dificilmente me separam, porque apesar do que aconteceu continuamos fortes como no primeiro dia, o primeiro olhar, o primeiro beijo, continuamos como começamos no meio do Atlântico, sabemos que amamos e não há mais medo do demonstrar, não há mais o pensar de incerteza, há sempre o sentimento de sentir, o sentimento que colocamos à frente de tudo, de todos e de qualquer coisa, há aquilo que me cola um sorriso na cara e me faz dançar, sonhar, cantar contigo no pensamento, porque não és apenas namorada, és a musa dos meus dias e o brilho das minhas noites. Amor é pouco pro que quero transmitir, por isso digo que fico sem palavras, apenas "Pra sempre" chega pra demonstrar. Our feeling is for eternity! *.*
Beatriz Simões, Cristiano Moura. <3

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"...Só ouvi pássaros..."


Foram meses de pura angústia, de indecisões, de não saber o que fazer, meses em que a minha mentalidade esteve bloqueada para decisões de extrema importância. Foram mensagens trocadas, mensagens essas que juravam sentimento, mensagens que punham a nu o que sentíamos quando postos lado-a-lado, o que sentíamos quando olhares, carícias, toques, quando tudo isto era trocado nos corredores da escola. Tivera pensamentos de várias maneiras para realizar o pedido, pensamentos cinematográficos em que chegaria ao pé de ti com todos os teus amigos em volta e te beijaria loucamente e tu aceitarias e continuavas, pensamentos de serenatas na porta da sala de aula, pensamento de cartas enviadas. Mas não, depois de mensagens recebidas do passado eu tomei a iniciativa e com uma música na mente eu vi-te a olhar pra mim e pensei, "Porque não agora?", chamei-te e o teu andar ao ritmo da melodia mental que escutara era o momento perfeito, o teu balançar de cabelos ao sol, fomos falar num canto (o melhor que consegui arranjar), conversa vai e conversa vem ocorre-me a ideia de pronunciar "Queres ter uma relação comigo?" aí tu dizes-te que sim e porque não um beijo nesse momento? Beijamo-nos e não foi apenas um beijo, foi O beijo, o beijo que dizem que nos leva à lua e que ouvimos sininhos, eu só ouvi passaros mas o efeito deve ser igual porque o que aqui está em questão não é o que ouvi, o que senti mas o que senti, sinto e sentirei e disso posso ter eu a certeza de que será amor, porque não és só uma namorada, és aquela que me dá o espaço e a que recebes o teu espaço e por isso e por mais eu digo que amo-te, que quero estar contigo MUITO tempo.
-"Amor, pra sempre?"
-"Sim, pra sempre."
Amo-te, ontem, hoje e amanhã porque como disse não há preocupação com nada logo que te tenha do meu lado. Amo-te Beatriz. s2'

terça-feira, 3 de maio de 2011

Frases queimadas.


Houve o levantar de uma caneta e o início da escrita de uma literatura invulgar, quase que como se o vento levanta-se a mão ia escrevendo suavemente, com imagens tuas na mente, houve o sentido de escrever o que sentira, então escrevi letras, palavras, frases, tudo o que eu sentira estava ali a ficar exposto, qualquer ser humano podia arrancar-me aquele esboço da mão e ler, ler e gozar com a quantidade de sentimento que ali estava impresso, então no fim de escrever nada mais me ocorreu senão andar rapidamente até à lareira ali perto acesa, com a folha na mão deixei cai-la lentamente, deixei cair lentamente a folha como se ela gritasse um porquê de merecer tal castigo, revivi o teu olhar, o teu toque, o teu andar, tudo em míseros segundos, os segundos em que a chama consumia as frases, em que a folha ia ficando castanha, em que o fogo se tornara azul devido ao químico da tinta da caneta, revivi tudo e foi então nesse preciso momento que uma gota de água me caiu no braço, uma gota de água salgada que me escorrera pela face, deambulei pelo corredor afora agarrando-me ás paredes com medo de cair, de desfalecer, tamanha era a dor sentida naquele momento, chegando ao meu quarto cai repentinamente no conforto da minha cama, encolhi-me todo pondo os joelhos no peito quase como que uma armadura, a música tocava e as lágrimas iam caindo no ritmo certo, olhei para o tecto e fiquei hipnotizado, passado cerca de minutos, sentei-me no rebordo do meu colchão tagarelando a letra da música, levantei-me e comecei juntando novos passos a uma coreografia já antiga, quando havia o tempo de quedas era difícil levantar porque o pensamento passageiro era de fraqueza, era de não conseguir superar tal prova, mas levantei-me dançando no total 4 músicas, com o suor nos pés descalços e frios do chão cai fora de tempo e fiquei ali abismado a olhar o branco pintado do tecto e imaginei um fim que me consumiria, o fim que chegaria se não tomasse uma atitude, e até hoje sinto o choque de bater com a cabeça no chão porque a saudade não mata mas magoa, sinto-me como morto naquele local, sinto que o meu corpo continua adormecido banhado no suor!
CristianoMoura

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pensamento sequencial


Entre passos, passadas, passinhos de dança, entre a música contagiante, entre os palreios da letra, entra no momento exacto a brisa, num cenário cinematográfico fiquei eu a pensar na vida, a pensar o porquê de tudo, o porquê de nada, o porquê de decisões, o porquê de incertezas, comecei a pensar e a tentar obter respostas, fiquei com o olhar inundado, o saco lacrimal queria despachar o que o enchia, de repente sem aviso prévio sinto uma vibração directa do meu bolso, tiro o telemóvel, leio a mensagem recebida e choro, choro por não conseguir mais aguentar o pensamento que esta dor me trazia, rastejei o meu corpo, divagando algumas das mais célebres profecias sentei-me no frio, enferrujado, decadente ferro fundido da ponte, sentei-me, tirei as chinelas e coloquei as pernas para fora do gradeamento, agarrei-me àqueles ferros na horizontal pintados de branco, combinando com a areia gélida colocada no chão, e gritei, gritei, gritei e gritei até que percebi que ninguém me ouvia, ninguém me viera salvar da depressão enrolada em mim, ninguém viria sequer perguntar o que se passara para aquele meu estado, senti a frieza das pessoas que passavam ao olhar para mim como quem menospreza, como quem diz que não sirvo para nada, consegui erguer-me agarrado ás paredes de ferro, ergui-me e avancei, passo a passo, consegui chegar ao fim do que parecia uma caminhada infindável, ao fim de uma dezena de passos olhei para trás e vi as mesmas pessoas, as mesmas faces a pedir socorro com o olhar, continuei o meu caminho sem sequer estender uma mão de apoio, continuei e encontrei belezas que não vira, jamais sentiria que aquilo poderia estar ali, consegui precentir que tudo era perfeito no momento em que me baixei ao nível dos olhos das flores e em que aquele aroma me entrou nas narinas, senti que tudo aquilo não devia acabar então sentei-me no chão, quase me deitei a olhar o céu, ali na sombra e o sol ali tão longe, a maior estrela do Universo não me conseguia alcançar, pensei onde estaria o calor abraçador que fora prometido, perguntei onde estaria todo o suor que me fora destinado, levantei-me e sem mais nem menos segui o meu caminho, de novo uma vibração na qual me concentrei conseguindo ser quase atropelado, fugi daquele local que me queria tanto mal, a sete pés, cheguei a casa e sentei-me no chão ouvindo a música que no mesmo dia me trouxera duas vezes o mar ao olhar, levantei-me e estendi o pé e aí começou a criação de mais uma sequência de movimentos a que costumo chamar de dança, senti cada queda, pirueta, passo ou movimento no meu coração, o suor finalmente chegou até mim e escorreu pela minha face, deitei-me no chão na posição de pernas partidas e suspirei um sim, um sim de agrado por ter feito o que fiz (...)
Cristiano!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Espécie de sentimento descoberto


Aparição quase santa de algo pela qual já mendigava à cerca de meses, foi o teu aparecimento. Houve a sensação de sonhar, a sensação de olhar nos teus olhos e esfregar os meus, houve a minimalista realidade de um toque, olhares trocados, silêncios compatíveis, alturas medidas, foi o estar lado a lado como sempre houve o sonho de tal, foi o querer haver o abraço prometido mas a vergonha fez-me retroceder. Não houve a vergonha de um abraço mas a vergonha do pensamento seguinte. Saber que havia algo que nos puxava para estarmos juntos recordou-me de todas as conversas, de todos os medos, de todas as realidades já vividas por ambos. 10 minutos, 10 minutos que pareceram horas, que pareceram não querer acabar. O sol brilhava atrás de ti, a relva reluzia, era sim o momento perfeito para algo que parecia um romance escrito pelo mais célebre dos escritores, foi o olhar para uma realidade ali tão perto de mim. Foi o sentir perfeição do meu lado. Sim, foi a realidade de submissão, foi o pensamento de te querer dar tudo no menor tempo possível. Não parei de pensar o resto da tarde no que se passara, não parei de pensar que tudo tivera sido um sonho, não parei de ouvir as músicas que me foram destinadas e que as lágrimas me puxaram ao olhar, foi o sentir que estavas no meu cérebro, foi o sentir que apesar da distância estavas do meu lado, foi o sentir o meu tocar no teu ombro e o haver um choque que como uma interligação me fez perceber o coração com batidas aceleradas, o ar custara mais a respirar. Foi um sentimento tão bom, como atrás descrito foi o acontecimento de um sentimento novo, como quem diz, "quando tinha 15 anos senti que nada podia acabar, que tudo era perfeito contigo do meu lado, aos 15 anos, parecias tudo". Foi a reestruturação do que já era meu, foi o melhorar de uma empatia.
Cristiano!

quarta-feira, 30 de março de 2011

E houve uma recuperação


Foram umas férias como não há igual, foi o que desejei para o meu primeiro amor de verão, mas não, não se ficou por aí. Era capaz de ser uma relação de um dia mas avançou para dois, para três, para duas semanas e quando chegamos ao nosso lar a chama terminou, os teus beijos não eram recebidos da mesma maneira, não sabiam ao mesmo, quando te beijava pensava "Estou a beija-la, a ela?". Compreende, eras a minha pequena, o meu par nas danças, eras a trapalhona engraçada que eu tanto gostava de abraçar, tocar no cabelo, sorrir, fazer caras engraçadas para tu sorrires tambem. Criamos laços que não se criam antes de namoros, antes de beijos que juram a eternidade, criamos os laços que ambos queriamos mas que se apoderaram de nós. Sim, fui preso pelo que criei e gostei enquanto durou, lá, gostei e gosto de recordar. Quando tudo voltou, naquele salão, naquele jantar, naquela noite, naquele bar, quando houve de novo a compatibilidade inicial, sentaste-te de novo no meu colo, houve de novo olhares envergonhados, danças cumplices, abraços que perdoravam anos, séculos até. Houve desejo de beijo e houve a realização de tal, houve o que não havia à meses, houve o que acabou, houve e foi um prazer inexplicavel, ter-te de novo so minha, quando me perguntas-te nos dias seguintes o que fazer, não quis assumir qualquer relação na escola, não quis e já expliquei o porque, já expliquei que no fim de contas estava nada mais nada menos que só a cuidar da tua sanidade mental, disse com todas as palavras que sentia saudades tuas, mas quando foi dito a frase em que tocava nas palavras tu e sofrer houve um silêncio da tua parte que até agora perdura, não consigo mais sentir de novo o aproximar de um afastamento, como já disse quero as festinhas, quero beber do teu lado, quero sorrir contigo, quero que tudo volte ao antes, pouco antes, ao momento da noite, em que havia holofotes direccionados a nós e nós nos beijamos, quero de novo o que foi nosso, sabes que não esqueci a Amable mas quero esquece-la, peço ajuda como já pedi e não prometo eternidade feliz, mas prometo que enquanto isto existir serás feliz, farei tudo para tal efeito, porque afinal de contas, isto passou e passa milhares de vezes na escala de atracção. És muito e muito mais que essa palavra, és tu quem me apetecia abraçar neste preciso momento. Sabes bem quem és! Cristiano!

quarta-feira, 16 de março de 2011

E a mudança realizou-se!

Foram-me feitas perguntas:
-"Não há mais Cristiano?"
-"Quando posso ler o próximo?"
-"Não vais escrever mais naquele blog?"
Foram todas respondidas, com a sua resposta correcta. Não posso disser que a desistência não me passou pela cabeça, afinal a inspiração foi-se embora, o que era eu desapareceu, não senti necessidade de demonstrar a mais ninguem o que estava a sentir, pensei bem e pensei, e cheguei talvez à errada resposta de que as pessoas que liam estes textos eram nada mais nada menos que fãs de histórias de romance, histórias de rejubiliação, de sorrisos a toda a hora, de nunca choro despropositado, de nunca o choro maturo. Queriam que parecesse Pedro Nascimento, com os seus livros de romance, aqueles livros que sonho em ler, os livros que tanta gente em todo o mundo fez chorar, 'Amor impossivel, amor possivel', 'A làgrima (...)', foram livros que desde que ouvi o pronunciar das letras do título não mais parei de pensar em ler, em chorar conforme tantos já o tinham feito. Mas sim, voltei a escrever, não posso deixar ser quem sou só porque uma relação chegou ao fim, uma relação abusiva, uma relação em que tudo era mentira, constatei o facto de que o meu amor passou, o meu sentimento foi (des)nutrido, senti a capacidade de um "Chega!" senti aquela sede de sucesso, senti que ninguem me podia parar, senti que o meu coração ganhara a força inicial, então gritei, gritei até me doerem as cordas vocais, gritei a chorar e nunca mais parei, não parei pelo motivo de liberdade, de me fazer ouvir, de agradecer a quem me ajudou, sim chorei muitas vezes e havias pessoas lá para mim, chorei para mais tarde recordar o que consegui conquistar/ perder, mas tudo o que me fez bem, consegui sim separar o choro do resto dos sentimentos, consegui sim separar a tristeza do amor, consegui sim não sentir ciúme, sim, sim, sim. Tudo o que me foi desafiado eu ultrapassei metas e rios a nado de problemas, consegui conseguir. Não, não choro, não grito, não olho para os ceús e chamo por ti, não cheiro a relva e penso em ti, não já não são mais as janelas da sala de aula o cenário perfeito para a minha memória, soletrar e brincar com o teu nome, mas são sim palco de risos, de momentos, de sentimento de alegria vivido até ao ultimo minuto, é sim a amizade restituida, sim tudo o que foi dito foi ultrapassado, e SIM, o Cristiano voltou a escrever.
Voltei e voltaria a viver tudo de novo se desse neste magnifico resultado! *.*

sábado, 12 de março de 2011

Amigo, porque sim!

Ao nosso lado
Em toda a situação
Dedicação
Afeição
São cores
São flores
Apaziguam dores
Irmãos
Canção
Mãos unidas
São companheiros
Conselheiros
Apoiam
Dividem momentos
Esquecem imperfeições
São lições
De amor
De doação
Eterna aliança
Em cada gesto
Multiplicam afecto
E margeiam
Nosso coração
E nossa alma
Como numa oração.

terça-feira, 8 de março de 2011

Um erro corrigido


Um erro que não pode ser apagado, talvez esquecido é o de dizer o sentimento antecipadamente, fi-lo e não me arrependo, simplesmente tento emendar o que está errado. Foram meses de sofrimento, 12 meses de forma concreta, um ano, foi tudo o que aguentei, foram os amo-te's descontrolados, foi o sentimento exposto sendo falso, foi o pedido de casamento a que assisti e chorei calado, foi o teu pedido de procriar, foi o teu choro forçado enquanto as minhas lágrimas caem voluntáriamente, a tudo isto assisti impotente, porque fiquei preso demais à ideia de que o amor por ti era eterno, sabes que mais? Findou.
Parece que depois de tudo o que foi dito, sofrido, sentido, parece que chegamos à meta, 12 quilómetros bem percorridos, divertidos, sentimentais, nutridos até ao ultimo instante mas chegou ao fim, parece estranho o estar a pronunciar sequer a palavra fim, mas sinto-me bem a fazê-lo, sinto-me bem comigo próprio e com o mundo por o ter feito, sim, digo e não tenho medo de dizer que não me fazias bem à saude psicológica. Digo um rotundo fim, porque sim, porque é bom, porque sei que não mais irá existir uma Amable na minha vida, porque sim, não posso continuar a ser fraco ao ponto de obteres sempre sim como resposta, não posso dar-te o que queres sem regatear, sim foi bom enquanto durou, mas o fim é o que faz mais sentido para ambos, é o sentimento que os dois precisam. Prosseguimento é a palavra que agora nos segue, é a palavra que devemos seguir (quase) religiosamente. Sabes que o esquecimento não irá existir, fizes-te parte da história, mas a tua morte dramática teve de chegar como em todos os grandes romances, mais vale um fim assim. Fim de novela, fim como queres, o fim em que finalmente te dou todas as respostas [NÃO], te digo, sê feliz e que ainda há tempo para uma despedida sentida, sim porque sei que jamais me falarás na vida. Foram mentiras atrás de mentiras, aturei muito e não sei como não endoideci, mas não me repetindo: Adeus Amable, sê feliz e digo não a todas as tuas tentativas. Os caminhos jamais se voltarão a cruzar, e assim é o correcto! Aproveita a vida ao màximo, irei seguir o meu conselho. *.*

"Como sendo nosso..."


Sim, sei o que te perguntas neste momento. Sei sinceramente que se este blog fosse a tua literatura diária, me estarias a chatear a cabeça por ter escrito este texto. Sei o que prometi fazer, mas não, não consigo cumprir tal como houve dúvidas nas nossas expeculações. Sim, por mais que peças que não o faça eu continuo a chorar, continuo a querer ter-te do meu lado, continuo sim a querer que acima de tudo sejas feliz comigo, não com um brutamontes qualquer. Quero e necessito da aprovação do nosso sentimento, preciso que tudo o que sinto seja o sentimento mutuo. Em conversas com amigos reais/virtuais o teu nome aparece tanto, sim, não tenho medo de dizer que estou apaixonado por uma pessoa que é de tão longe, não tenho qualquer receio de abrir a boca para dizer "Amo aquela pessoa perfeita do outro lado do oceano", não tenho e não quero ter vergonha do que sou só por não ir de encontro aos padrões da sociedade. Saber que choro a cada traço de cada letra feita é tão bom, tão confortável, posso assim saber que a minha alma está lavada, saber enfim que não é defeito meu gostar de alguem daí. Sim, posso dizer que me é dificil agora aguentar com a pressão dum romance com quilómetros de afastamento, mas lembras-te do que me dizes-te quando disse isto na nossa primeira promessa de amor? "Somos maturos o suficiente para sentir e conseguir cuidar de um amor assim", não fomos tão maturos como ambos previmos, verdade? Sei que mais cedo ou mais tarde as palavras, as frases, os textos irão terminar por acabar. Tudo o que foi escrito irá ser mais umas palavras soltas, mais do mesmo, mais do nada. Sabes sim que enquanto o amor dura tudo é sincero, não, não posso prometer que o amor irá durar para sempre, não, não posso disser que amanhã te esquecerei. Não posso dizer que tudo o que construimos foi apagado no vento. Não posso é acreditar que terminou, sei que vão-se quatro meses da minha vida embora a lutar por algo que terminou, mas sinto que se não lutar por ti perderei o sentido, o objectivo da minha vida, sim, sim posso dizer que tenho medo, posso sempre alegar insanidade, não, não era o correcto, não é o fim que quero para esta história, saber que tudo foi tão vivido e no fim tudo esquecido? Qual seria a graça pretendida? Não, não posso querer/desejar que tudo tenha um fim tão nulo, saber que foste, és e serás o amor de uma vida preenche o que está vazio à algum tempo, não é o coração, é o cérebro, desde que terminou, parei com tudo, estudo, concentração, já nem presto atenção aos detalhes que antes tomava, tomei por certo a eternidade e como podes ver foi a decisão incorrecta, sim a eternidade aquele sentimento de 'para sempre' explicíto em todos os textos como sendo o que foi nosso, um amo-te talvez não chegue, mas sim, amei e continuo a amar, não há medo ou vergonha em repeti-lo vezes sem conta.
O teu eterno Cristiano, um amor sincero!

domingo, 6 de março de 2011

E afinal consegui (...)


Desejo ardente de querer ser forte, querer que tudo o que foi mudado volte ao ínicio, que tudo seja como antes era. Poderia pedir tudo e mais alguma coisa mas nada encheria aquele espacinho do coração que tem o teu nome lacrado. Sim, o amor continua, prometi o esquecimento mas nada mais me veio se não o ressentimento, o ressentimento de querer esquecer algo que me alegra, que me faz ver do que a vida é feita, não só de amor, mas de perdão tambem. Não posso prometer a realização de todos os teus pedidos, não posso nem quero que tudo o que pedis-te se torne a realidade dos nossos dias, quero sim a tua felicidade, a tua confiança de que eu sei quem és, tu sabes quem sou e a felicidade dos nossos dias. Não quero um recomeço, quero sim um (re)ínicio de uma vida melhor para ambas as personagens principais do romance mais bem escrito até à data. Casamento foi o caminho escolhido por ti e talvez o teu ùnico caminho possível, lamento mas o destino mudou-nos a rodagem, não quero dizer com isto que já houve esquecimento da minha parte, porque cada dia ficas mais presentes, a paixão ao ouvir as tuas palavras "Vou a Portugal" fez o meu coração pular de alegria, fez as lágrimas correrem sob a minha face, mas não, não posso realizar o sonho que dizes ter, não posso e não quero, sê feliz com o rapaz que escolhes-te como teu eterno, não posso sequer opiniar contra isso. Porque sempre foram promessas de abraços/beijos lavados em lágrimas mas só sei que o que resta nada mais é que umas palavras soltas vagueando pelos ventos nordinos e sudestinos do Oceano Atlântico, afinal foram promessas de amor eternas, mas que um dia (como tudo) terminaram, a felicidade irá bater na porta de cada um de nós, união já não nos caracteriza, mas cada um faz a sua estrutura e não quero que a nossa estrutura se una como antes queria. ACABOU, e afinal tive força para o pronunciar, ACABOU tudo o que era nosso e não houve uma lágrima a correr ao disser o que era para ser dito. Obrigado talvez não chegue, mas sim foste uma professora. Amo-te Amable, mas não irás mais abusar o que foi teu. Adeus!

terça-feira, 1 de março de 2011

Fim das palavras


Li, (re)li, chorei, fiquei a olhar para o ecrã do meu computador perplexo com as tuas palavras, disseste-me como se fosse a coisa mais natural do mundo que te ias casar, casar com a pessoa que à tão pouco tempo inicias-te um namoro. Sinto que este será o último texto que te dedico, não posso, não quero e não, não acredito que amo uma pessoa que está noiva, uma pessoa que diz que me ama mas na mesma conversação me diz que vai casar, casar com um homem que mal conheces, com um homem que não amas, uma surpresa da tua familia foi isso que tu lhe chamas-te, perguntei-te sem demoras o porquê de não dizeres não, a tua explicação foi que não querias magoar ninguem, será que já não magoas? Eu não sou ninguem ou tu julgas que não me magoas? Portugal dizes tu ser o teu destino, chorei quando o li, chorei quando vi que sim, estavas mesmo noiva, chorei quando disse que te amaria para sempre, chorei com as lembranças de tudo o que um dia foi nosso e sem mais nem quê passou para outro ser existente na tua vida à cerca de 3 meses, vais casar com ele, ele que conheces assim à pouco tempo, pedi-te em casamento e tu aceitas-te e agora choras por casar com outro, juramentos de felicidade, de um casamento eterno, de netos, de filhos, juramentos que se desvanecem com cada palavra que pronuncias, cada palavra que é dita por ti nada mais me faz senão chorar. Quando cheguei a mim mesmo já era tarde demais, já era tarde para dizer que te amo, já era tarde para dizer que não consigo viver sem ti, nunca saberás deste blog ou destes textos, conquistar-te com eles era a minha ideia mas já nada me passa na ideia sem ser o chorar numa esquina escura, o chorar ajoelhado a perguntar porquê, já nada obdece ao meu pensamento e diz que sim, que seremos felizes. Casamento é um compromisso de vida toda, você nunca mais será minha, nunca mais te verei e nunca mais te irei conseguir dizer o quão te amo e o tanto que você é importante para mim. Mas por uma última vez, ninguem se irá importar, EU TE AMO. *.*
Parece que tudo chegou ao fim, parece que as ultimas palavras foram ditas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Márcia, bf.


Foi choro, foi riso, foi sentimento, foi uma história sem fim. É vida, é amizade, é sentimento. Será (para) sempre, será separação mas nunca um termino. És Márcia, a melhor amiga do mundo, és Márcia aquela que me ouve, aquela que me ajuda, aquela que sabe o que se passa sem ser preciso ser largada uma palavra, és aquela que renega os sinceros "Gosto muito de ti bf.", és com quem vivo aqueles momentos espontâneos, és tu quem dá aqueles abraços aconchegadores, és tu quem falando comigo me faz chorar compulsivamente, és com quem troco os olhares que são seguidos de leitura de pensamentos e por fim as gargalhadas são dadas.

Quando fui criança sempre sonhei com uma amiga como tu, imaginava esse ideal, falava sozinho, desabafava com as paredes do meu quarto, quando foi o momento exacto em que te vi e te conheci, tudo mudou, houve embaraço, houve olhar em duo brilhando, houve e continuará a haver o sentimento inicial. São 11 anos de muitos mais que virão, é sentimento afastado da monotonia, não há diferenças, sim Márcia, és eterna. Um obrigado não chega. Minha bf. +.+

Foste, és, serás (...)


É um dia qualquer de pensamentos retrogados, é um dia de choro, é o dia em que te afastas-te, é o dia em que um adeus sai da tua boca, é o dia em que a alegria habitual passa a ser nada mais que melancolia, lágrimas caem descontentes, é dia em que o saco lacrimal passa a secar, há a hipótese de eu dizer o que foi que me fizes-te passar mas as palavras não desenvonlvem, o sentimento não se controla, há o pensamento de não haver retorno, é fim do que me fez sentir tão vivo como em 1993, é fim do sentimento que me fez mudar, é fim de uma vida prometida e intitulada de juntos, é fim das palavras doces que me faziam rir, é a recordação do que outrora me fazia rir e agora me faz chorar, há o sentimento repetido, há sequer o pensamento de rir, desde que terminei tudo foi choro, tudo foi fechado ao sentimento que ambos sentimos, foi o ínicio e o fim de palavras escritas e não há medo mas mágoa. Continuarás a ser o que foste e o que és. (L'

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo continua teu


Amable, Amable, Amable, tudo gira ainda à tua volta, tudo é em teu redor, todo o meu mundo é ainda preenchido pelos milhentos ecrãs de televisões, que há nas esquinas, com a tua imagem expondo o que me fez sofrer, o que me fez ficar diferente de mim mesmo, todos os desenhos que fiz teus ainda se mantêm colados nas paredes, nenhum tece sequer a ideia de queda, nenhum ainda pensa sequer em ficar no chão como deixas-te o meu coração. Há ainda a noção de amor que ronda o meu mundo tal igual ao anel de Saturno, há ainda os aromas de paixão no ar, conservei todo esse aroma fechando a porta para o exterior, continuo fechado num mundo em que a passagem ao fora foi cortada, sou o guardião da minha própria sanidade mental, sou eu próprio que torna a minha vida suportável. Se sonhasses sequer com o que mudas-te naquele dia em que nada mais me dizes-te do que "Eu namoro com o Edy, meu chefe.", se soubesses o quão mudas-te a pessoa extrovertida, simpática, divertida, a pessoa que eu no fundo era e que amava ser, mudaste-me e sim gostei enquanto isso me fazia feliz, gostei do que me fazias sentir, gostei, amei enquanto pude ser o que preenchia os teus requesitos. Amable, nome de princesa, o nome que durante 7 meses foi o que alimentava os meus sonhos, aquele nome que depois de um dia de cansaço, depois de um dia de pura porcaria, eras tu, tu que ali estavas sempre a minha espera, com o teu sorriso pronto, a sorrir para me dizer um Olá, para me dizer o quanto era importante a minha existência para ti. No fundo deste engano, desta criação da ilusão, nada mais me ocorre do quanto, tempo, quanto desperdicio de letras, quanto espaço na atmosfera ocupas-te com todas essas mentiras. Não digo e estaria a ser mentiroso se dizesse que achava que tudo era mentira, até porque os meus sentimentos estavam inseridos nesse enredo de novela mexicana. Não sei porquê, não sei se é consequência do amor, consequência do que ainda penso de ti, consequência de saber que és feliz com outro enquanto eu espero aqui feito Cristo Rei com os braços bem abertos para quando tu chegares saberes que sou teu, que ainda nada perdes-te, saber que todo o amor ainda é teu, mas ainda nada me esqueceu, ainda tudo me lembra de ti, aquela música, aquele filme, aquelas palavras, aqueles olhares feitos com uma pessoa estranha mas que me fazem lembrar tanto o teu, o aparelho dentário na boca de alguem da mesma cor que tu usavas, todos os promenores, tudo o que me fazia ser teu chama-me de volta para ti, tudo o que me tornara teu não tarda em querer puxar o sentimento para que eu grite, chore, suplique, que voltes, saber que já foste e que eu continuo aqui na chuva à tua espera, saber que até o luar me abandonou para te acompanhar, saber que o sol resplandescente escureceu os meus dias para iluminar os teus, saber que Deus parece ter-se esquecido de mim, e aí eu pergunto-me "Sou eu o pecador?", as lágrimas caem nesta descrição, lembranças de ti passam como num cine-drive, palavras tuas passam em rodapé na minha mente, sim ainda fazes falta, sim ainda há amor, sim tudo o que era teu perdura e sei que não sairá daqui sem que primeiro tu digas que não me queres mais, vou lutar para tal não acontecer, a palavra que não faltou é mais uma vez repetida: "AMO-TE"

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ainda te sinto!!


Quando me parecia mais necessário escrevi aquela carta, aquela que considerava a carta certa para expor tudo o que se passava dentro de mim, que ia ao encontro de ti, aquela carta que tu leste mas não respondes-te, aquela carta que esperei para escrever, como disse "São 6 meses a olhar para este pedaço de papel para conseguir escrever tudo o que sinto por ti", foi a carta que não consegui resumir, foi a carta que ocupou 2 páginas.
Quando me sentia pronto para assumir todas as responsabilidades de um namoro com quilómetros de distancia tu assumis-te que o amor não era suficiente e optas-te pela hipótese que mais fácil te parecia, tomas-te a prematura decisão de namorar com um rapaz, não um rapaz qualquer, o teu chefe, decidis-te namorar com ele e tapar-me todas as pistas para eu saber desse facto. "Para não sofreres Cristiano", dizes-te tu, "Achas que sofro agora, achas que foi mais fácil para mim teres-me mentido, escondido, feito de mim parvo, achas que não continuo a sofrer?", a pergunta que se opõe a cada dia que é uma conversa iniciada, aquela pergunta que não me deixa falar contigo, aquela pergunta que sem palavras me deixa cada dia, cada segundo que o meu msn se activa com uma correspondência tua.
Digo a todos que tu já foste ultrapassada, mas minto. Digo a todos que o que mais quero é não te ter do meu lado, mas minto. Digo a todos que te disse que estava tudo acabado, mas minto, minto e minto e minto, minto para o meu bem estar mental, porque sim acabei contigo, acabei a melhor relação alguma vez existente na minha vida mas ainda há tudo o que havia, declarações mentais, os amo-te's continuam iguais, palavras soltas que antes eram escritas mas agora apenas são ditas para não as saberes. Continua a paixão por ti, podes ter feito tudo o que quisses-te para me tirar da tua vida, mas eu, nada farei, nada farei porque apenas te quero de novo como personagem principal no meu enredo, não sei que diga. Amo-te? Tu já o sabes, sabes de tudo e finges não saber de nada, não atribuo culpas apenas digo: A paixão é o sentimento que ainda nos liga, por isso ainda não há e não haverá medo em dizer AMO-TE. (L'

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Noite diária


Não era uma vez, não era um menino muito feliz, não era um castelo encantado, não era um príncipe, não era o relato do salvamento a uma princesa, mas sim a história verídica, um menino médiamente feliz, uma casa nos subúrbios, um rapaz comum e o relato de como depois da princesa o deixar ele conseguiu sobreviver.
Era noite cerrada, o som, barulhos de carros a passar na estrada com a música a tocar, os seus dedos a 'magoar' as teclas tal era a força e a rapidez com que ele escrevia este texto, a chuva a cair, era uma noite fria, uma noite em que tirando estes barulhos o silêncio existia, era uma noite de insónias, noite em que há levantos da cama, há barulho de passos de vagueamento pela casa, há desvaneios sinceros com as perguntas para as quais não se encontra resposta, há o sorriso nocturno que a memória lança de vez em quando.
Há finalmente a existência da coragem de levantamento, o abrir o computador, o abrir o site e o escrever um texto, um texto que demora a pensar, que demora a expressar mas que se arranja forma, talvez rara, desnaivada, aquela forma que ninguem entende só quem a criou.
Sim, era dia de medo, era dia de choro, era dia de arrependimento, era dia dos "Porquê's", era o dia em que tudo isso possuia o rapaz, ele chorava, gritava, arrependia-se e perguntava o porquê.
O porquê de tanto e de nada, o porquê de fim, o porquê de um adeus, o porquê das decisões precepitadas, era o dia em que ele chorava e as lágrimas não limpava, foi o dia em que ele fechou o computador, deitou-se e dormiu, mais um dia com a alma descançada depois do choro, depois de tanto se passar, foi a noite que ele adormeceu a pensar nela, a pensar no que poderia ser um futuro, a pensar naquelas promessas feitas, nas palavras ditas e nos sentimentos largados ao vento. Foi, era e é, o sentimento que inunda o coração carenciado deste rapaz, o sentimento que ninguem preenche e quem chegou sequer um dia a preenche-lo desapareceu, desapareceu para sempre, desapareceu sem uma palavra dizer, o amor continua, mas a existência ou a esperança dela desapareceu. Um amo-te não chega para acarretar todo o sentimento nutrido por ti, não sou inventor, mas quero criar uma palavra para te encaixar, amor de uma vida, palavras como estas faziam sentido antes de 1 de Janeiro, estas palavras faziam sentido nos primeiros dias de conhecimento em Junho, agora não há mais destinatário, não mais morada para enviar, aquela carta que tanto expressava mas que nunca foi respondida, fazes-me tanta falta. Amo-te! (L)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Aquela ponte de metal.


Acordei hoje e olhei em meu redor continuava no meu quarto, monótono e incapaz quarto, o quarto que já tanto me viu fazer e tanto me viu sentir. Levantei-me do colchão velho em que dormira, o que suporta o meu peso morto todas as noites. Levantei-me e fui à casa de banho, lavei os dentes e só depois tomei banho, desfrutei cada segundo de água a escaldar a cair-me sobre os ombros, o cabelo, os olhos, desfrutei do que me posso a imaginar a fazer naquele chuveiro, posso ser cantor, actor, capitão, posso ser o que me apetecer. Retornei ao quarto, aquele mesmo quarto de paredes pintadas de branco já sujas, aquele quarto com colagens num canto, colagens essas que o amor me fazem recordar, vesti-me e sai, sai para a cozinha onde nada me apeteceu comer, não muito tarde os meus pais decidiram sair, eu fiquei a ver televisão, no computador, onde quisesse estar. Decidi sair, sair sem rumo, sem destino. Não tardou muito estava no meu destino, uma ponte de metal construida uns passos atrás de minha casa, a ponte que já me viu decidir entre o atirar ou o não atirar, a ponte que já me viu correr por cima dela, com as lágrimas nos olhos, o suor na testa, o telemóvel na mão, a música nos ouvidos, a ponte onde já me sentei e fiquei a pensar "Serei bom? Serei quem quero ser?", sentei-me na ponte e pensei em tudo o que poderia pensar, fiquei lá das 14:00 ás 20:00, nada me afastara daquela ponte, a ponte onde me deitei e apreciei os céus, a ponte onde ninguem passa, a ponte que se sente abandonada, inútil ao olhar humano, uma ponte que tem história e é tão bom imaginar o quão aquela ponte é histórica, é estéril para uns mas um berço para outros! Sim, berço, não sou o primeiro a sentar-me lá e decidir como se fosse o último dia da nossa vida. Voltei para casa batia o relógio de 20:00, sentei-me no colchão batido, sentei-me e não tardou muito para que estivesse deitado, deitei-me e fiquei a olhar o tecto, mas adormeci e adormeci a sonhar com a ponte, a ponte que me fez querer ser melhor, a ponte que me fez acertar na escolha de viver e lutar.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Acabou e continuo a amar.


Foi uma história, um romance, um sentimento infindável, foi, foi e foi. Tanto por se dizer, tanto por querer transmitir, foi o sentimento que nós prometemos de eterno, foi o momento de amor mais legitimo que tive. Foi o sentimento que me tornou um cego, um incompriendivel ser humano, foi aquele sentimento que todos perguntam "Mas como?", não sabia responder até á poucos dias, quando simplesmente a luz me atingiu e vi que sim, estava apaixonado, não tinha como esconder, já as mãos suavam, os olhos brilhavam, o coração pulava, quando havia um dia em que não falava com ela, todas as lágrimas marcavam, no dia seguinte a esse dia, as aulas não passavam de sons exteriores ao meu pensamento, as janelas da sala de aula tornavam-se o cenário perfeito, o céu tornava-se o seu olhar, o aroma da relva fresca tornava-se o aroma imaginário que eu criara para ter comigo, tudo e todos me faziam lembrar ela, via uma rapariga alta, esbelta, morena, o primeiro sentimento era de recua, era de não saber como lidar, saber que ela estava ali tão perto, quando essa rapariga se virava, o receio, o medo passavam a felicidade, a pensamentos de ignorância. Saber sim que estava apaixonado, saber sim que estava maturo para o sentir, saber sim que tudo á minha volta não passava de felicidade, saber que tudo era uma melodia dançarina que nos faz voar acima de todas as cabeças. Sim ela fez-me subir ao cume da mais alta montanha e gritar "Amo-te", fez-me sentir que sobrevoaria um oceano para a poder ver todos os dias, fez-me querer, desejar, sentir que tudo aqui desaparecesse e que todos os continentes voltassem à sua originalidade, que se unissem, fez-me acreditar nos votos matrimoniais, fez-me querer acreditar nos amores fraternais, fez-me crer em tanto, fez-me crer em tudo o que havia ser dito. Sim, acreditei e não desminto amei, mas para quê tanto trabalho? Para ver lágrimas a escorrer dos meus olhos cada dia que era falado com ela? Tanto trabalho para acreditar que o sentimento era verdadeiro? Não, não posso acreditar que aquela rapariga outrora perfeita se tornou, ou era isto, uma miúda sem noção da realidade, uma miúda sem carácter, uma miúda que precisa do sofrimento dos outros para o seu próprio bem estar. Não, Amable acredito em ti, acredito que ainda haja sentimento, acredito ainda que todas as promessas, que todas as conversas, todo o sentimento exposto que tudo isso e mais seja verdade, sei tambem que mal me visses saberias largar o Edy e voltar para mim, sei que tudo isto não passa de um pesadelo, sei que me amas tanto ou mais que te amo a ti, sim Amable eu amo-te acima de tudo e todos. Sabes bem que ainda choro, que ainda sinto o que sentia, depois de todas as mentiras, as falsidades, a traição, o fazeres sofrer os teus amigos e o teu outrora "Namorido", sim, depois de tudo isso só quero ligar-te e gritar bem alto para quem quiser ouvir, para quem quiser invejar "EU AMO-TE AMABLE VIEIRA", amo-te e quero-te para todo o sempre, desistencia não consta no meu dicionário à frente de Amable. <3 span="span">