quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Márcia, bf.


Foi choro, foi riso, foi sentimento, foi uma história sem fim. É vida, é amizade, é sentimento. Será (para) sempre, será separação mas nunca um termino. És Márcia, a melhor amiga do mundo, és Márcia aquela que me ouve, aquela que me ajuda, aquela que sabe o que se passa sem ser preciso ser largada uma palavra, és aquela que renega os sinceros "Gosto muito de ti bf.", és com quem vivo aqueles momentos espontâneos, és tu quem dá aqueles abraços aconchegadores, és tu quem falando comigo me faz chorar compulsivamente, és com quem troco os olhares que são seguidos de leitura de pensamentos e por fim as gargalhadas são dadas.

Quando fui criança sempre sonhei com uma amiga como tu, imaginava esse ideal, falava sozinho, desabafava com as paredes do meu quarto, quando foi o momento exacto em que te vi e te conheci, tudo mudou, houve embaraço, houve olhar em duo brilhando, houve e continuará a haver o sentimento inicial. São 11 anos de muitos mais que virão, é sentimento afastado da monotonia, não há diferenças, sim Márcia, és eterna. Um obrigado não chega. Minha bf. +.+

Foste, és, serás (...)


É um dia qualquer de pensamentos retrogados, é um dia de choro, é o dia em que te afastas-te, é o dia em que um adeus sai da tua boca, é o dia em que a alegria habitual passa a ser nada mais que melancolia, lágrimas caem descontentes, é dia em que o saco lacrimal passa a secar, há a hipótese de eu dizer o que foi que me fizes-te passar mas as palavras não desenvonlvem, o sentimento não se controla, há o pensamento de não haver retorno, é fim do que me fez sentir tão vivo como em 1993, é fim do sentimento que me fez mudar, é fim de uma vida prometida e intitulada de juntos, é fim das palavras doces que me faziam rir, é a recordação do que outrora me fazia rir e agora me faz chorar, há o sentimento repetido, há sequer o pensamento de rir, desde que terminei tudo foi choro, tudo foi fechado ao sentimento que ambos sentimos, foi o ínicio e o fim de palavras escritas e não há medo mas mágoa. Continuarás a ser o que foste e o que és. (L'

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo continua teu


Amable, Amable, Amable, tudo gira ainda à tua volta, tudo é em teu redor, todo o meu mundo é ainda preenchido pelos milhentos ecrãs de televisões, que há nas esquinas, com a tua imagem expondo o que me fez sofrer, o que me fez ficar diferente de mim mesmo, todos os desenhos que fiz teus ainda se mantêm colados nas paredes, nenhum tece sequer a ideia de queda, nenhum ainda pensa sequer em ficar no chão como deixas-te o meu coração. Há ainda a noção de amor que ronda o meu mundo tal igual ao anel de Saturno, há ainda os aromas de paixão no ar, conservei todo esse aroma fechando a porta para o exterior, continuo fechado num mundo em que a passagem ao fora foi cortada, sou o guardião da minha própria sanidade mental, sou eu próprio que torna a minha vida suportável. Se sonhasses sequer com o que mudas-te naquele dia em que nada mais me dizes-te do que "Eu namoro com o Edy, meu chefe.", se soubesses o quão mudas-te a pessoa extrovertida, simpática, divertida, a pessoa que eu no fundo era e que amava ser, mudaste-me e sim gostei enquanto isso me fazia feliz, gostei do que me fazias sentir, gostei, amei enquanto pude ser o que preenchia os teus requesitos. Amable, nome de princesa, o nome que durante 7 meses foi o que alimentava os meus sonhos, aquele nome que depois de um dia de cansaço, depois de um dia de pura porcaria, eras tu, tu que ali estavas sempre a minha espera, com o teu sorriso pronto, a sorrir para me dizer um Olá, para me dizer o quanto era importante a minha existência para ti. No fundo deste engano, desta criação da ilusão, nada mais me ocorre do quanto, tempo, quanto desperdicio de letras, quanto espaço na atmosfera ocupas-te com todas essas mentiras. Não digo e estaria a ser mentiroso se dizesse que achava que tudo era mentira, até porque os meus sentimentos estavam inseridos nesse enredo de novela mexicana. Não sei porquê, não sei se é consequência do amor, consequência do que ainda penso de ti, consequência de saber que és feliz com outro enquanto eu espero aqui feito Cristo Rei com os braços bem abertos para quando tu chegares saberes que sou teu, que ainda nada perdes-te, saber que todo o amor ainda é teu, mas ainda nada me esqueceu, ainda tudo me lembra de ti, aquela música, aquele filme, aquelas palavras, aqueles olhares feitos com uma pessoa estranha mas que me fazem lembrar tanto o teu, o aparelho dentário na boca de alguem da mesma cor que tu usavas, todos os promenores, tudo o que me fazia ser teu chama-me de volta para ti, tudo o que me tornara teu não tarda em querer puxar o sentimento para que eu grite, chore, suplique, que voltes, saber que já foste e que eu continuo aqui na chuva à tua espera, saber que até o luar me abandonou para te acompanhar, saber que o sol resplandescente escureceu os meus dias para iluminar os teus, saber que Deus parece ter-se esquecido de mim, e aí eu pergunto-me "Sou eu o pecador?", as lágrimas caem nesta descrição, lembranças de ti passam como num cine-drive, palavras tuas passam em rodapé na minha mente, sim ainda fazes falta, sim ainda há amor, sim tudo o que era teu perdura e sei que não sairá daqui sem que primeiro tu digas que não me queres mais, vou lutar para tal não acontecer, a palavra que não faltou é mais uma vez repetida: "AMO-TE"

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ainda te sinto!!


Quando me parecia mais necessário escrevi aquela carta, aquela que considerava a carta certa para expor tudo o que se passava dentro de mim, que ia ao encontro de ti, aquela carta que tu leste mas não respondes-te, aquela carta que esperei para escrever, como disse "São 6 meses a olhar para este pedaço de papel para conseguir escrever tudo o que sinto por ti", foi a carta que não consegui resumir, foi a carta que ocupou 2 páginas.
Quando me sentia pronto para assumir todas as responsabilidades de um namoro com quilómetros de distancia tu assumis-te que o amor não era suficiente e optas-te pela hipótese que mais fácil te parecia, tomas-te a prematura decisão de namorar com um rapaz, não um rapaz qualquer, o teu chefe, decidis-te namorar com ele e tapar-me todas as pistas para eu saber desse facto. "Para não sofreres Cristiano", dizes-te tu, "Achas que sofro agora, achas que foi mais fácil para mim teres-me mentido, escondido, feito de mim parvo, achas que não continuo a sofrer?", a pergunta que se opõe a cada dia que é uma conversa iniciada, aquela pergunta que não me deixa falar contigo, aquela pergunta que sem palavras me deixa cada dia, cada segundo que o meu msn se activa com uma correspondência tua.
Digo a todos que tu já foste ultrapassada, mas minto. Digo a todos que o que mais quero é não te ter do meu lado, mas minto. Digo a todos que te disse que estava tudo acabado, mas minto, minto e minto e minto, minto para o meu bem estar mental, porque sim acabei contigo, acabei a melhor relação alguma vez existente na minha vida mas ainda há tudo o que havia, declarações mentais, os amo-te's continuam iguais, palavras soltas que antes eram escritas mas agora apenas são ditas para não as saberes. Continua a paixão por ti, podes ter feito tudo o que quisses-te para me tirar da tua vida, mas eu, nada farei, nada farei porque apenas te quero de novo como personagem principal no meu enredo, não sei que diga. Amo-te? Tu já o sabes, sabes de tudo e finges não saber de nada, não atribuo culpas apenas digo: A paixão é o sentimento que ainda nos liga, por isso ainda não há e não haverá medo em dizer AMO-TE. (L'

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Noite diária


Não era uma vez, não era um menino muito feliz, não era um castelo encantado, não era um príncipe, não era o relato do salvamento a uma princesa, mas sim a história verídica, um menino médiamente feliz, uma casa nos subúrbios, um rapaz comum e o relato de como depois da princesa o deixar ele conseguiu sobreviver.
Era noite cerrada, o som, barulhos de carros a passar na estrada com a música a tocar, os seus dedos a 'magoar' as teclas tal era a força e a rapidez com que ele escrevia este texto, a chuva a cair, era uma noite fria, uma noite em que tirando estes barulhos o silêncio existia, era uma noite de insónias, noite em que há levantos da cama, há barulho de passos de vagueamento pela casa, há desvaneios sinceros com as perguntas para as quais não se encontra resposta, há o sorriso nocturno que a memória lança de vez em quando.
Há finalmente a existência da coragem de levantamento, o abrir o computador, o abrir o site e o escrever um texto, um texto que demora a pensar, que demora a expressar mas que se arranja forma, talvez rara, desnaivada, aquela forma que ninguem entende só quem a criou.
Sim, era dia de medo, era dia de choro, era dia de arrependimento, era dia dos "Porquê's", era o dia em que tudo isso possuia o rapaz, ele chorava, gritava, arrependia-se e perguntava o porquê.
O porquê de tanto e de nada, o porquê de fim, o porquê de um adeus, o porquê das decisões precepitadas, era o dia em que ele chorava e as lágrimas não limpava, foi o dia em que ele fechou o computador, deitou-se e dormiu, mais um dia com a alma descançada depois do choro, depois de tanto se passar, foi a noite que ele adormeceu a pensar nela, a pensar no que poderia ser um futuro, a pensar naquelas promessas feitas, nas palavras ditas e nos sentimentos largados ao vento. Foi, era e é, o sentimento que inunda o coração carenciado deste rapaz, o sentimento que ninguem preenche e quem chegou sequer um dia a preenche-lo desapareceu, desapareceu para sempre, desapareceu sem uma palavra dizer, o amor continua, mas a existência ou a esperança dela desapareceu. Um amo-te não chega para acarretar todo o sentimento nutrido por ti, não sou inventor, mas quero criar uma palavra para te encaixar, amor de uma vida, palavras como estas faziam sentido antes de 1 de Janeiro, estas palavras faziam sentido nos primeiros dias de conhecimento em Junho, agora não há mais destinatário, não mais morada para enviar, aquela carta que tanto expressava mas que nunca foi respondida, fazes-me tanta falta. Amo-te! (L)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Aquela ponte de metal.


Acordei hoje e olhei em meu redor continuava no meu quarto, monótono e incapaz quarto, o quarto que já tanto me viu fazer e tanto me viu sentir. Levantei-me do colchão velho em que dormira, o que suporta o meu peso morto todas as noites. Levantei-me e fui à casa de banho, lavei os dentes e só depois tomei banho, desfrutei cada segundo de água a escaldar a cair-me sobre os ombros, o cabelo, os olhos, desfrutei do que me posso a imaginar a fazer naquele chuveiro, posso ser cantor, actor, capitão, posso ser o que me apetecer. Retornei ao quarto, aquele mesmo quarto de paredes pintadas de branco já sujas, aquele quarto com colagens num canto, colagens essas que o amor me fazem recordar, vesti-me e sai, sai para a cozinha onde nada me apeteceu comer, não muito tarde os meus pais decidiram sair, eu fiquei a ver televisão, no computador, onde quisesse estar. Decidi sair, sair sem rumo, sem destino. Não tardou muito estava no meu destino, uma ponte de metal construida uns passos atrás de minha casa, a ponte que já me viu decidir entre o atirar ou o não atirar, a ponte que já me viu correr por cima dela, com as lágrimas nos olhos, o suor na testa, o telemóvel na mão, a música nos ouvidos, a ponte onde já me sentei e fiquei a pensar "Serei bom? Serei quem quero ser?", sentei-me na ponte e pensei em tudo o que poderia pensar, fiquei lá das 14:00 ás 20:00, nada me afastara daquela ponte, a ponte onde me deitei e apreciei os céus, a ponte onde ninguem passa, a ponte que se sente abandonada, inútil ao olhar humano, uma ponte que tem história e é tão bom imaginar o quão aquela ponte é histórica, é estéril para uns mas um berço para outros! Sim, berço, não sou o primeiro a sentar-me lá e decidir como se fosse o último dia da nossa vida. Voltei para casa batia o relógio de 20:00, sentei-me no colchão batido, sentei-me e não tardou muito para que estivesse deitado, deitei-me e fiquei a olhar o tecto, mas adormeci e adormeci a sonhar com a ponte, a ponte que me fez querer ser melhor, a ponte que me fez acertar na escolha de viver e lutar.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Acabou e continuo a amar.


Foi uma história, um romance, um sentimento infindável, foi, foi e foi. Tanto por se dizer, tanto por querer transmitir, foi o sentimento que nós prometemos de eterno, foi o momento de amor mais legitimo que tive. Foi o sentimento que me tornou um cego, um incompriendivel ser humano, foi aquele sentimento que todos perguntam "Mas como?", não sabia responder até á poucos dias, quando simplesmente a luz me atingiu e vi que sim, estava apaixonado, não tinha como esconder, já as mãos suavam, os olhos brilhavam, o coração pulava, quando havia um dia em que não falava com ela, todas as lágrimas marcavam, no dia seguinte a esse dia, as aulas não passavam de sons exteriores ao meu pensamento, as janelas da sala de aula tornavam-se o cenário perfeito, o céu tornava-se o seu olhar, o aroma da relva fresca tornava-se o aroma imaginário que eu criara para ter comigo, tudo e todos me faziam lembrar ela, via uma rapariga alta, esbelta, morena, o primeiro sentimento era de recua, era de não saber como lidar, saber que ela estava ali tão perto, quando essa rapariga se virava, o receio, o medo passavam a felicidade, a pensamentos de ignorância. Saber sim que estava apaixonado, saber sim que estava maturo para o sentir, saber sim que tudo á minha volta não passava de felicidade, saber que tudo era uma melodia dançarina que nos faz voar acima de todas as cabeças. Sim ela fez-me subir ao cume da mais alta montanha e gritar "Amo-te", fez-me sentir que sobrevoaria um oceano para a poder ver todos os dias, fez-me querer, desejar, sentir que tudo aqui desaparecesse e que todos os continentes voltassem à sua originalidade, que se unissem, fez-me acreditar nos votos matrimoniais, fez-me querer acreditar nos amores fraternais, fez-me crer em tanto, fez-me crer em tudo o que havia ser dito. Sim, acreditei e não desminto amei, mas para quê tanto trabalho? Para ver lágrimas a escorrer dos meus olhos cada dia que era falado com ela? Tanto trabalho para acreditar que o sentimento era verdadeiro? Não, não posso acreditar que aquela rapariga outrora perfeita se tornou, ou era isto, uma miúda sem noção da realidade, uma miúda sem carácter, uma miúda que precisa do sofrimento dos outros para o seu próprio bem estar. Não, Amable acredito em ti, acredito que ainda haja sentimento, acredito ainda que todas as promessas, que todas as conversas, todo o sentimento exposto que tudo isso e mais seja verdade, sei tambem que mal me visses saberias largar o Edy e voltar para mim, sei que tudo isto não passa de um pesadelo, sei que me amas tanto ou mais que te amo a ti, sim Amable eu amo-te acima de tudo e todos. Sabes bem que ainda choro, que ainda sinto o que sentia, depois de todas as mentiras, as falsidades, a traição, o fazeres sofrer os teus amigos e o teu outrora "Namorido", sim, depois de tudo isso só quero ligar-te e gritar bem alto para quem quiser ouvir, para quem quiser invejar "EU AMO-TE AMABLE VIEIRA", amo-te e quero-te para todo o sempre, desistencia não consta no meu dicionário à frente de Amable. <3 span="span">