quarta-feira, 30 de março de 2011

E houve uma recuperação


Foram umas férias como não há igual, foi o que desejei para o meu primeiro amor de verão, mas não, não se ficou por aí. Era capaz de ser uma relação de um dia mas avançou para dois, para três, para duas semanas e quando chegamos ao nosso lar a chama terminou, os teus beijos não eram recebidos da mesma maneira, não sabiam ao mesmo, quando te beijava pensava "Estou a beija-la, a ela?". Compreende, eras a minha pequena, o meu par nas danças, eras a trapalhona engraçada que eu tanto gostava de abraçar, tocar no cabelo, sorrir, fazer caras engraçadas para tu sorrires tambem. Criamos laços que não se criam antes de namoros, antes de beijos que juram a eternidade, criamos os laços que ambos queriamos mas que se apoderaram de nós. Sim, fui preso pelo que criei e gostei enquanto durou, lá, gostei e gosto de recordar. Quando tudo voltou, naquele salão, naquele jantar, naquela noite, naquele bar, quando houve de novo a compatibilidade inicial, sentaste-te de novo no meu colo, houve de novo olhares envergonhados, danças cumplices, abraços que perdoravam anos, séculos até. Houve desejo de beijo e houve a realização de tal, houve o que não havia à meses, houve o que acabou, houve e foi um prazer inexplicavel, ter-te de novo so minha, quando me perguntas-te nos dias seguintes o que fazer, não quis assumir qualquer relação na escola, não quis e já expliquei o porque, já expliquei que no fim de contas estava nada mais nada menos que só a cuidar da tua sanidade mental, disse com todas as palavras que sentia saudades tuas, mas quando foi dito a frase em que tocava nas palavras tu e sofrer houve um silêncio da tua parte que até agora perdura, não consigo mais sentir de novo o aproximar de um afastamento, como já disse quero as festinhas, quero beber do teu lado, quero sorrir contigo, quero que tudo volte ao antes, pouco antes, ao momento da noite, em que havia holofotes direccionados a nós e nós nos beijamos, quero de novo o que foi nosso, sabes que não esqueci a Amable mas quero esquece-la, peço ajuda como já pedi e não prometo eternidade feliz, mas prometo que enquanto isto existir serás feliz, farei tudo para tal efeito, porque afinal de contas, isto passou e passa milhares de vezes na escala de atracção. És muito e muito mais que essa palavra, és tu quem me apetecia abraçar neste preciso momento. Sabes bem quem és! Cristiano!

quarta-feira, 16 de março de 2011

E a mudança realizou-se!

Foram-me feitas perguntas:
-"Não há mais Cristiano?"
-"Quando posso ler o próximo?"
-"Não vais escrever mais naquele blog?"
Foram todas respondidas, com a sua resposta correcta. Não posso disser que a desistência não me passou pela cabeça, afinal a inspiração foi-se embora, o que era eu desapareceu, não senti necessidade de demonstrar a mais ninguem o que estava a sentir, pensei bem e pensei, e cheguei talvez à errada resposta de que as pessoas que liam estes textos eram nada mais nada menos que fãs de histórias de romance, histórias de rejubiliação, de sorrisos a toda a hora, de nunca choro despropositado, de nunca o choro maturo. Queriam que parecesse Pedro Nascimento, com os seus livros de romance, aqueles livros que sonho em ler, os livros que tanta gente em todo o mundo fez chorar, 'Amor impossivel, amor possivel', 'A làgrima (...)', foram livros que desde que ouvi o pronunciar das letras do título não mais parei de pensar em ler, em chorar conforme tantos já o tinham feito. Mas sim, voltei a escrever, não posso deixar ser quem sou só porque uma relação chegou ao fim, uma relação abusiva, uma relação em que tudo era mentira, constatei o facto de que o meu amor passou, o meu sentimento foi (des)nutrido, senti a capacidade de um "Chega!" senti aquela sede de sucesso, senti que ninguem me podia parar, senti que o meu coração ganhara a força inicial, então gritei, gritei até me doerem as cordas vocais, gritei a chorar e nunca mais parei, não parei pelo motivo de liberdade, de me fazer ouvir, de agradecer a quem me ajudou, sim chorei muitas vezes e havias pessoas lá para mim, chorei para mais tarde recordar o que consegui conquistar/ perder, mas tudo o que me fez bem, consegui sim separar o choro do resto dos sentimentos, consegui sim separar a tristeza do amor, consegui sim não sentir ciúme, sim, sim, sim. Tudo o que me foi desafiado eu ultrapassei metas e rios a nado de problemas, consegui conseguir. Não, não choro, não grito, não olho para os ceús e chamo por ti, não cheiro a relva e penso em ti, não já não são mais as janelas da sala de aula o cenário perfeito para a minha memória, soletrar e brincar com o teu nome, mas são sim palco de risos, de momentos, de sentimento de alegria vivido até ao ultimo minuto, é sim a amizade restituida, sim tudo o que foi dito foi ultrapassado, e SIM, o Cristiano voltou a escrever.
Voltei e voltaria a viver tudo de novo se desse neste magnifico resultado! *.*

sábado, 12 de março de 2011

Amigo, porque sim!

Ao nosso lado
Em toda a situação
Dedicação
Afeição
São cores
São flores
Apaziguam dores
Irmãos
Canção
Mãos unidas
São companheiros
Conselheiros
Apoiam
Dividem momentos
Esquecem imperfeições
São lições
De amor
De doação
Eterna aliança
Em cada gesto
Multiplicam afecto
E margeiam
Nosso coração
E nossa alma
Como numa oração.

terça-feira, 8 de março de 2011

Um erro corrigido


Um erro que não pode ser apagado, talvez esquecido é o de dizer o sentimento antecipadamente, fi-lo e não me arrependo, simplesmente tento emendar o que está errado. Foram meses de sofrimento, 12 meses de forma concreta, um ano, foi tudo o que aguentei, foram os amo-te's descontrolados, foi o sentimento exposto sendo falso, foi o pedido de casamento a que assisti e chorei calado, foi o teu pedido de procriar, foi o teu choro forçado enquanto as minhas lágrimas caem voluntáriamente, a tudo isto assisti impotente, porque fiquei preso demais à ideia de que o amor por ti era eterno, sabes que mais? Findou.
Parece que depois de tudo o que foi dito, sofrido, sentido, parece que chegamos à meta, 12 quilómetros bem percorridos, divertidos, sentimentais, nutridos até ao ultimo instante mas chegou ao fim, parece estranho o estar a pronunciar sequer a palavra fim, mas sinto-me bem a fazê-lo, sinto-me bem comigo próprio e com o mundo por o ter feito, sim, digo e não tenho medo de dizer que não me fazias bem à saude psicológica. Digo um rotundo fim, porque sim, porque é bom, porque sei que não mais irá existir uma Amable na minha vida, porque sim, não posso continuar a ser fraco ao ponto de obteres sempre sim como resposta, não posso dar-te o que queres sem regatear, sim foi bom enquanto durou, mas o fim é o que faz mais sentido para ambos, é o sentimento que os dois precisam. Prosseguimento é a palavra que agora nos segue, é a palavra que devemos seguir (quase) religiosamente. Sabes que o esquecimento não irá existir, fizes-te parte da história, mas a tua morte dramática teve de chegar como em todos os grandes romances, mais vale um fim assim. Fim de novela, fim como queres, o fim em que finalmente te dou todas as respostas [NÃO], te digo, sê feliz e que ainda há tempo para uma despedida sentida, sim porque sei que jamais me falarás na vida. Foram mentiras atrás de mentiras, aturei muito e não sei como não endoideci, mas não me repetindo: Adeus Amable, sê feliz e digo não a todas as tuas tentativas. Os caminhos jamais se voltarão a cruzar, e assim é o correcto! Aproveita a vida ao màximo, irei seguir o meu conselho. *.*

"Como sendo nosso..."


Sim, sei o que te perguntas neste momento. Sei sinceramente que se este blog fosse a tua literatura diária, me estarias a chatear a cabeça por ter escrito este texto. Sei o que prometi fazer, mas não, não consigo cumprir tal como houve dúvidas nas nossas expeculações. Sim, por mais que peças que não o faça eu continuo a chorar, continuo a querer ter-te do meu lado, continuo sim a querer que acima de tudo sejas feliz comigo, não com um brutamontes qualquer. Quero e necessito da aprovação do nosso sentimento, preciso que tudo o que sinto seja o sentimento mutuo. Em conversas com amigos reais/virtuais o teu nome aparece tanto, sim, não tenho medo de dizer que estou apaixonado por uma pessoa que é de tão longe, não tenho qualquer receio de abrir a boca para dizer "Amo aquela pessoa perfeita do outro lado do oceano", não tenho e não quero ter vergonha do que sou só por não ir de encontro aos padrões da sociedade. Saber que choro a cada traço de cada letra feita é tão bom, tão confortável, posso assim saber que a minha alma está lavada, saber enfim que não é defeito meu gostar de alguem daí. Sim, posso dizer que me é dificil agora aguentar com a pressão dum romance com quilómetros de afastamento, mas lembras-te do que me dizes-te quando disse isto na nossa primeira promessa de amor? "Somos maturos o suficiente para sentir e conseguir cuidar de um amor assim", não fomos tão maturos como ambos previmos, verdade? Sei que mais cedo ou mais tarde as palavras, as frases, os textos irão terminar por acabar. Tudo o que foi escrito irá ser mais umas palavras soltas, mais do mesmo, mais do nada. Sabes sim que enquanto o amor dura tudo é sincero, não, não posso prometer que o amor irá durar para sempre, não, não posso disser que amanhã te esquecerei. Não posso dizer que tudo o que construimos foi apagado no vento. Não posso é acreditar que terminou, sei que vão-se quatro meses da minha vida embora a lutar por algo que terminou, mas sinto que se não lutar por ti perderei o sentido, o objectivo da minha vida, sim, sim posso dizer que tenho medo, posso sempre alegar insanidade, não, não era o correcto, não é o fim que quero para esta história, saber que tudo foi tão vivido e no fim tudo esquecido? Qual seria a graça pretendida? Não, não posso querer/desejar que tudo tenha um fim tão nulo, saber que foste, és e serás o amor de uma vida preenche o que está vazio à algum tempo, não é o coração, é o cérebro, desde que terminou, parei com tudo, estudo, concentração, já nem presto atenção aos detalhes que antes tomava, tomei por certo a eternidade e como podes ver foi a decisão incorrecta, sim a eternidade aquele sentimento de 'para sempre' explicíto em todos os textos como sendo o que foi nosso, um amo-te talvez não chegue, mas sim, amei e continuo a amar, não há medo ou vergonha em repeti-lo vezes sem conta.
O teu eterno Cristiano, um amor sincero!

domingo, 6 de março de 2011

E afinal consegui (...)


Desejo ardente de querer ser forte, querer que tudo o que foi mudado volte ao ínicio, que tudo seja como antes era. Poderia pedir tudo e mais alguma coisa mas nada encheria aquele espacinho do coração que tem o teu nome lacrado. Sim, o amor continua, prometi o esquecimento mas nada mais me veio se não o ressentimento, o ressentimento de querer esquecer algo que me alegra, que me faz ver do que a vida é feita, não só de amor, mas de perdão tambem. Não posso prometer a realização de todos os teus pedidos, não posso nem quero que tudo o que pedis-te se torne a realidade dos nossos dias, quero sim a tua felicidade, a tua confiança de que eu sei quem és, tu sabes quem sou e a felicidade dos nossos dias. Não quero um recomeço, quero sim um (re)ínicio de uma vida melhor para ambas as personagens principais do romance mais bem escrito até à data. Casamento foi o caminho escolhido por ti e talvez o teu ùnico caminho possível, lamento mas o destino mudou-nos a rodagem, não quero dizer com isto que já houve esquecimento da minha parte, porque cada dia ficas mais presentes, a paixão ao ouvir as tuas palavras "Vou a Portugal" fez o meu coração pular de alegria, fez as lágrimas correrem sob a minha face, mas não, não posso realizar o sonho que dizes ter, não posso e não quero, sê feliz com o rapaz que escolhes-te como teu eterno, não posso sequer opiniar contra isso. Porque sempre foram promessas de abraços/beijos lavados em lágrimas mas só sei que o que resta nada mais é que umas palavras soltas vagueando pelos ventos nordinos e sudestinos do Oceano Atlântico, afinal foram promessas de amor eternas, mas que um dia (como tudo) terminaram, a felicidade irá bater na porta de cada um de nós, união já não nos caracteriza, mas cada um faz a sua estrutura e não quero que a nossa estrutura se una como antes queria. ACABOU, e afinal tive força para o pronunciar, ACABOU tudo o que era nosso e não houve uma lágrima a correr ao disser o que era para ser dito. Obrigado talvez não chegue, mas sim foste uma professora. Amo-te Amable, mas não irás mais abusar o que foi teu. Adeus!

terça-feira, 1 de março de 2011

Fim das palavras


Li, (re)li, chorei, fiquei a olhar para o ecrã do meu computador perplexo com as tuas palavras, disseste-me como se fosse a coisa mais natural do mundo que te ias casar, casar com a pessoa que à tão pouco tempo inicias-te um namoro. Sinto que este será o último texto que te dedico, não posso, não quero e não, não acredito que amo uma pessoa que está noiva, uma pessoa que diz que me ama mas na mesma conversação me diz que vai casar, casar com um homem que mal conheces, com um homem que não amas, uma surpresa da tua familia foi isso que tu lhe chamas-te, perguntei-te sem demoras o porquê de não dizeres não, a tua explicação foi que não querias magoar ninguem, será que já não magoas? Eu não sou ninguem ou tu julgas que não me magoas? Portugal dizes tu ser o teu destino, chorei quando o li, chorei quando vi que sim, estavas mesmo noiva, chorei quando disse que te amaria para sempre, chorei com as lembranças de tudo o que um dia foi nosso e sem mais nem quê passou para outro ser existente na tua vida à cerca de 3 meses, vais casar com ele, ele que conheces assim à pouco tempo, pedi-te em casamento e tu aceitas-te e agora choras por casar com outro, juramentos de felicidade, de um casamento eterno, de netos, de filhos, juramentos que se desvanecem com cada palavra que pronuncias, cada palavra que é dita por ti nada mais me faz senão chorar. Quando cheguei a mim mesmo já era tarde demais, já era tarde para dizer que te amo, já era tarde para dizer que não consigo viver sem ti, nunca saberás deste blog ou destes textos, conquistar-te com eles era a minha ideia mas já nada me passa na ideia sem ser o chorar numa esquina escura, o chorar ajoelhado a perguntar porquê, já nada obdece ao meu pensamento e diz que sim, que seremos felizes. Casamento é um compromisso de vida toda, você nunca mais será minha, nunca mais te verei e nunca mais te irei conseguir dizer o quão te amo e o tanto que você é importante para mim. Mas por uma última vez, ninguem se irá importar, EU TE AMO. *.*
Parece que tudo chegou ao fim, parece que as ultimas palavras foram ditas.