quarta-feira, 16 de março de 2011

E a mudança realizou-se!

Foram-me feitas perguntas:
-"Não há mais Cristiano?"
-"Quando posso ler o próximo?"
-"Não vais escrever mais naquele blog?"
Foram todas respondidas, com a sua resposta correcta. Não posso disser que a desistência não me passou pela cabeça, afinal a inspiração foi-se embora, o que era eu desapareceu, não senti necessidade de demonstrar a mais ninguem o que estava a sentir, pensei bem e pensei, e cheguei talvez à errada resposta de que as pessoas que liam estes textos eram nada mais nada menos que fãs de histórias de romance, histórias de rejubiliação, de sorrisos a toda a hora, de nunca choro despropositado, de nunca o choro maturo. Queriam que parecesse Pedro Nascimento, com os seus livros de romance, aqueles livros que sonho em ler, os livros que tanta gente em todo o mundo fez chorar, 'Amor impossivel, amor possivel', 'A làgrima (...)', foram livros que desde que ouvi o pronunciar das letras do título não mais parei de pensar em ler, em chorar conforme tantos já o tinham feito. Mas sim, voltei a escrever, não posso deixar ser quem sou só porque uma relação chegou ao fim, uma relação abusiva, uma relação em que tudo era mentira, constatei o facto de que o meu amor passou, o meu sentimento foi (des)nutrido, senti a capacidade de um "Chega!" senti aquela sede de sucesso, senti que ninguem me podia parar, senti que o meu coração ganhara a força inicial, então gritei, gritei até me doerem as cordas vocais, gritei a chorar e nunca mais parei, não parei pelo motivo de liberdade, de me fazer ouvir, de agradecer a quem me ajudou, sim chorei muitas vezes e havias pessoas lá para mim, chorei para mais tarde recordar o que consegui conquistar/ perder, mas tudo o que me fez bem, consegui sim separar o choro do resto dos sentimentos, consegui sim separar a tristeza do amor, consegui sim não sentir ciúme, sim, sim, sim. Tudo o que me foi desafiado eu ultrapassei metas e rios a nado de problemas, consegui conseguir. Não, não choro, não grito, não olho para os ceús e chamo por ti, não cheiro a relva e penso em ti, não já não são mais as janelas da sala de aula o cenário perfeito para a minha memória, soletrar e brincar com o teu nome, mas são sim palco de risos, de momentos, de sentimento de alegria vivido até ao ultimo minuto, é sim a amizade restituida, sim tudo o que foi dito foi ultrapassado, e SIM, o Cristiano voltou a escrever.
Voltei e voltaria a viver tudo de novo se desse neste magnifico resultado! *.*

2 comentários:

  1. Cristiano (:
    sabes que gosto dos teus textos pelo simples facto de transmitires realmente o que sentes, não escreves para agradar.
    Lembro.me quando me dizes-te: "ao ler os teus textos, ganhei força para continuar a escrever".
    Meu amigo , força , coragem!
    Tu sabes que algo que alivia é escrever , e os teus textos ajudam muita gente que os lê (:
    gostii rapaz!
    CátiiaMoreiraa *.*

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  2. Obrigado Cátiia, tambem adoro ler-te. *.*

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