Acho extremamente interessante em como é difícil arranjar um primeiro trabalho, nem nas caixas de supermercado há algo para se fazer. Sim, acabei o 12º ano e parei um ano para juntar dinheiro para a universidade, condenem-me. Concentro-me, para não me rir, quando vou a uma entrevista e o/a senhor(a) que me está a entrevistar se vira e diz sorrindo: "Desculpe Cristiano, mas você não tem um curriculum muito apelativo. Sabe, não tem muita experiência em nada. Tem o seu estágio (do qual obtive resultado 18 valores), mas de resto não tem experiência em mais área nenhuma, apenas um ano no terreno em França mas nem na área à qual se candidata.", portanto eu devia ter nascido com experiência em todas as áreas. Devia ter aprendido a tirar e servir cafés, na barriga da minha mãe devia ter uma caixa registadora para saber funcionar com ela, devia ter uma caixa de supermercado no bercário só para me certificar que não me esquecia de funcionar com ela, basicamente quero esclarecer que acho ridiculo que usem a desculpa da "não experiência" quando não dão a hipótese de aprender, de nos tornar-mos bons em algo, acho inteiramente desnecessário tanta fachada, é só isto. E sim já conto que me venham dizer que isto não é local para andar com estas queixas, mas então será onde? Cristiano.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
"Terremoto de frio, saudades."
Hoje, hoje acordei, sentei-me na cama e senti um desespero, um qualquer aperto no coração. Senti saudades, saudades de um abraço, um carinho, um olhar meigo. Não que não os tenha, mas tenho da pessoa errada, gosto do meu namorado, amo-o até mas a saudade que senti foi daquele sentimento imaturo que só os amigos de infância podem dar. Olho em meu redor, todos os dias, de novo e vejo-me sozinho, vejo um espaço do meu coração fechado, cicatrizado. Acusaram-me de não saber lidar com a distância e estragar as amizades que outrora se juraram eternas, mas será que o erro foi apenas meu? Eu não consigo lidar com a distância é certo, não posso mandar mensagens todos os dias, a todos os segundos quando estou num país estrangeiro, mas e elas, pergunto-me se elas sentiram assim tanto a minha falta porque não mandavam uma ou duas mensagens por dia também? Errei, não digo que não, não vou mentir à descarada mas no fim de uma relação não podemos apenas colocar uma pessoa como personagem principal. Sou muitas vezes culpado de muitas coisas, mas de uma coisa não me podem acusar, ausência de sentimento pois essa nunca tive, morreria se a tivesse. Lamento o fim, lamento o término, o terramoto de frio que sinto quando vos vejo passar, mas é mágoa, é saudade, e sim, orgulho. Chamaram-me orgulhoso por não correr atrás de vocês, sinceramente cansei de fazê-lo, não tenho de ser sempre eu. Isto é o fechar de um ciclo e que venha o resto da vida, que isto há-de-se esquecer, foram 13 e 3 anos de amizades que cada um de nós acabou por destruir. Adeus Márcia, Dulce e Sandra, há-de haver sempre boas memórias relacionadas com os vossos nomes, mas não agora, deixem-me partir e eu serei feliz por nós.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
"antes de sorrir, siente" - w.s.

terça-feira, 14 de maio de 2013
atração malvada.

segunda-feira, 13 de maio de 2013
Olá, hola, hello, salut.
- Hoje apercebi-me que por vezes é melhor ficar sozinho, sem qualquer tipo de sentimentos.
- Hoy yo tengo compreendido que por veces és mejor ficar solo, sin sentimientos.
- Today I understand sometimes it's better stay alone, without feelings.
- Aujourd'hui je compris qui c'est mieux séjour seule, sans sentiments.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Não há mais nada.
Acordei e era mais um dia, um normal, daqueles que nos levantamos, comemos, tomamos banho e percebemos que não há mais nada por fazer.
Estava mais uma vez a preparar-me para tonificar alguns do músculos corporais com a dança, o vício, quando o meu telemóvel começa a vibrar, a transmitir um som esquisito que não me lembrava de ouvir à algum tempo. Era o som de uma chamada, coisa que não tinha à imenso tempo, era o meu patrão, sim o meu primeiro patrão, o Jeremy, o tal que me deu trabalho por algum tempo em França, o tal que passado 2 meses me disse : "A ti Cristiano, nunca te despedirei."!
Pois, ele enganou-me porque essa chamada, a tal referida, era mesmo isso, uma chamada de despedimento porque eu vim de férias, ao meu país e pelos vistos não podia vir. Bem, resolvi as coisas e comecei a colocar a música, uma daquelas bem melancólicas porque o contemporâneo apanhou-me de ponta, de novo. Dancei, chorei e suei ao som da mais linda balada, até ao momento em que aquelas quatro paredes me sufocavam, corri com os phones nos ouvidos até à ponte de metal e lá a tornei o meu palco predileto, o cenário perfeito, carros a passar por baixo de mim e eu a dançar ao som de "Clown". A coisa mais linda que posso imaginar.
Apercebi-me do que acabara de acontecer e chorei, chorei de novo sem pudor a tal, passou gente e eu nem disfarcei, não porque ao mesmo tempo, esta já não era a minha casa. Portugal parou de o ser à algum tempo, mas, tive mais medo porque afinal sou mais um dos milhões de jovens desempregados no país, 19 anos, um futuro em frente e sem possibilidade de o realizar, então tive o apoio de pessoas que me fizeram ver que o mundo não acabou e que ninguém me "cortou as pernas", que posso correr e alcançar tudo o que quero. Amanhã começa um novo dia, uma nova etapa, um novo mundo de oportunidades. Afinal, concluo que o dia não foi uma total perda de tempo. Obrigado, apenas isso, Cristiano Moura.
Estava mais uma vez a preparar-me para tonificar alguns do músculos corporais com a dança, o vício, quando o meu telemóvel começa a vibrar, a transmitir um som esquisito que não me lembrava de ouvir à algum tempo. Era o som de uma chamada, coisa que não tinha à imenso tempo, era o meu patrão, sim o meu primeiro patrão, o Jeremy, o tal que me deu trabalho por algum tempo em França, o tal que passado 2 meses me disse : "A ti Cristiano, nunca te despedirei."!
Pois, ele enganou-me porque essa chamada, a tal referida, era mesmo isso, uma chamada de despedimento porque eu vim de férias, ao meu país e pelos vistos não podia vir. Bem, resolvi as coisas e comecei a colocar a música, uma daquelas bem melancólicas porque o contemporâneo apanhou-me de ponta, de novo. Dancei, chorei e suei ao som da mais linda balada, até ao momento em que aquelas quatro paredes me sufocavam, corri com os phones nos ouvidos até à ponte de metal e lá a tornei o meu palco predileto, o cenário perfeito, carros a passar por baixo de mim e eu a dançar ao som de "Clown". A coisa mais linda que posso imaginar.
Apercebi-me do que acabara de acontecer e chorei, chorei de novo sem pudor a tal, passou gente e eu nem disfarcei, não porque ao mesmo tempo, esta já não era a minha casa. Portugal parou de o ser à algum tempo, mas, tive mais medo porque afinal sou mais um dos milhões de jovens desempregados no país, 19 anos, um futuro em frente e sem possibilidade de o realizar, então tive o apoio de pessoas que me fizeram ver que o mundo não acabou e que ninguém me "cortou as pernas", que posso correr e alcançar tudo o que quero. Amanhã começa um novo dia, uma nova etapa, um novo mundo de oportunidades. Afinal, concluo que o dia não foi uma total perda de tempo. Obrigado, apenas isso, Cristiano Moura.
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