quarta-feira, 6 de novembro de 2013

"Terremoto de frio, saudades."

Hoje, hoje acordei, sentei-me na cama e senti um desespero, um qualquer aperto no coração. Senti saudades, saudades de um abraço, um carinho, um olhar meigo. Não que não os tenha, mas tenho da pessoa errada, gosto do meu namorado, amo-o até mas a saudade que senti foi daquele sentimento imaturo que só os amigos de infância podem dar. Olho em meu redor, todos os dias, de novo e vejo-me sozinho, vejo um espaço do meu coração fechado, cicatrizado. Acusaram-me de não saber lidar com a distância e estragar as amizades que outrora se juraram eternas, mas será que o erro foi apenas meu? Eu não consigo lidar com a distância é certo, não posso mandar mensagens todos os dias, a todos os segundos quando estou num país estrangeiro, mas e elas, pergunto-me se elas sentiram assim tanto a minha falta porque não mandavam uma ou duas mensagens por dia também? Errei, não digo que não, não vou mentir à descarada mas no fim de uma relação não podemos apenas colocar uma pessoa como personagem principal. Sou muitas vezes culpado de muitas coisas, mas de uma coisa não me podem acusar, ausência de sentimento pois essa nunca tive, morreria se a tivesse. Lamento o fim, lamento o término, o terramoto de frio que sinto quando vos vejo passar, mas é mágoa, é saudade, e sim, orgulho. Chamaram-me orgulhoso por não correr atrás de vocês, sinceramente cansei de fazê-lo, não tenho de ser sempre eu. Isto é o fechar de um ciclo e que venha o resto da vida, que isto há-de-se esquecer, foram 13 e 3 anos de amizades que cada um de nós acabou por destruir. Adeus Márcia, Dulce e Sandra, há-de haver sempre boas memórias relacionadas com os vossos nomes, mas não agora, deixem-me partir e eu serei feliz por nós.

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