quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Amo-te, diferente.

Há amores diferentes do que sempre desejámos ter, amores que nos preenchem de uma forma diferente. Há abraços que não mais se esquecem, quase beijos dado aquando de uma brincadeira, há noites dormidas lado-a-lado onde apenas te vi dormir, noites em que partilhámos o travesseiro ou o mesmo banco de autocarro. Há dias e noites, noites e dias onde me invades o pensamento como antes fazias. Amo a pessoa com quem estou mas tu foste o primeiro amor e esse nunca se esquece. Digo e direi "amo-te, de uma maneira diferente".

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Perceções.

Hoje apercebi-me do quão mau tenho sido. Hoje apercebi-me que há coisas que sairam da minha vida só porque me despistei das assegurar, das manter como minhas, foi por minha causa, por falta de cuidado e porque as achava tão minhas que nunca pensei em perdê-las. Hoje apercebi-me que uma música pode trazer memórias fortes que nos fazem fraquejar como nunca. Percebi hoje que as palavras "without you" são tão fortes que me passam 15 anos de amizade pela cabeça e a única coisa que faço é chorar porque tenho oportunidade de ter tudo de novo meu e não sei mais o que fazer para lhe provar que mudei. Hoje sei que ela é uma pessoa que gosta mais de atitudes que paleio, é verdade e sempre assim será. Hoje apercebi-me e lembrei-me do nosso 10º ano quando disseste que querias sair de Portugal e a única coisa que fiz foi afastar-te e chorar na entrada da sala onde iria ter um teste com o prof. Portugal. Lembras-te? Continuas a ter presente o tudo que foi nosso? Continuas a querer ter-me na tua vida como eu te quero e que daria tudo para destruir os erros que fiz? Desculpa, a culpa foi minha, tomei-te como minha e não me lembrei do quão importante és para mim nestes 3 anos que nos afastamos. Desculpa "m.a". Serás sempre minha.
Espero que isto chegue a ti.

domingo, 21 de junho de 2015

Há coisas.

 

Os meus dias têm sido bastante disto.
Não sei bem o porquê mas sinto-me como se tivesse sido atropelado por um camião.
Sei, sei que há coisas piores mas nada que explique o que tenho sentido estes dias.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Hoje? Se fosse só (...)

O que mais me magoou hoje?
O que mais me magoou hoje? É fácil. Saber que num sábado no qual supostamente ia jantar fora, japonês, com uma suposta amiga, a C., nesse sábado em que a minha patroa, a mãe do meu namorado me chamou para trabalhar e eu não tive outra alternativa senão dizer que sim porque estava em part-time apenas e precisava do dinheiro para ajudar nas contas de casa e nesse sábado em que me queixei de que não tinha jantado e era a última vez que aceitava um chamamento tão tardio, nesse sábado em que falei com a minha patroa a queixar-me de fome porque não tinha jantado, esse sábado em que o meu namorado foi jantar o tal japonês com essa amiga mas que ainda teve tempo de ouvir um cliente habitual a reclamar que eu não precisava de comer, não precisava porque estava gordo o suficiente. Esse sábado em que ele não me defendeu, não disse nada, não pediu que o Srº Paulo se calasse, esse sábado que ele só me contou que aconteceu hoje. Hoje à hora do jantar, o jantar que tinha combinado com a minha irmã, tudo ao pormenor para que fosse perfeito, esse jantar que ele acabou por estragar. Contou-me desse sábado apenas porque fiquei a saber, pelo primo dele, que era denominado de "sapo". Sim, esse cliente, o Srº Paulo, chama-me "sapo" de trás para a frente e da frente para trás, pelos vistos à frente de quem estiver e quem não estiver vai saber na mesma o que ele me chamou. Esse cliente que não faz nada senão falar de toda a gente e de mais alguém. Mais uma vez vos digo: ele não me defendeu, nunca neste aspeto e ao saber de tudo à tanto tempo. Ele que é o meu namorado, que sabe os problemas de auto-estima que tenho, ele que sabe que tudo o que os outros pensam me importa, ele que sabe que tudo o que mais me magoa é que as pessoas falem acerca de uma coisa que eu não consigo controlar, ele que sabe que ficando irritado, nervoso, choroso ou magoado o meu refúgio é a comida e não o desporto. Ele que sabe que já gastei dinheiro numa personal trainer, numa nutricionista e numa esteticista. Ele que já passou tanto comigo e por mim, por causa desse meu problema. O que mais me magoou hoje? É fácil. Saber que há gente assim, como o Srº Paulo que não fazem mais nada senão falar dos outros. Isso foi o que me magoou hoje.

terça-feira, 16 de junho de 2015

São os filhos.

Peço desculpa, ontem foi um dia tão atarefado e tão cheio de problemas que nem consegui vir ao vosso encontro. Hoje é o meu dia de folga e só entrei agora por essa mesma razão, a falta de tempo. Hoje foi uma daquelas manhãs caóticas que todos nós odiamos de limpar a casa de uma ponta à outra. Dois quartos, dois wc's, uma lavandaria, ginásio, sala e cozinha, tudo arrumado, tudo a brilhar. O que me salvou foi que de manhã o tempo estava meio murchinho e nada me chamou lá para fora mas agora de tarde a conversa é outra, está um sol de fazer inveja, só me apetece deitar de cu para cima e torrar as costas. Não o farei, não porque tenho que ir mimar os meus meninos, Tigô e Floky, os pequeninos gatos mais fofos do mundo e que são meus. Entre banhos, comida, limpar o quarto deles e etc, acho que o resto do dia passará. Tanto por fazer e tão pouco tempo. Tenho de ir, eles já estão a chamar. Cristiano Moura, o dono de casa.

domingo, 14 de junho de 2015

Há dias.

Bom dia. Hoje decidi ser diferente e sair de casa sem mexer no "Claramente, são dias". Quis trazê-lo comigo para a rua. Estou neste momento numa esplanada no centro do país. Faz frio mas também quente, o pequeno almoço ao lado e concentração que se vai escrever. Ontem como vos disse fui ao cinema, vi "Jurassic World", é tão bom que me deu vontade de ver todos os Jurassic até agora. Juro que ontem tentei, juro que pus o primeiro filme a dar la na minha sala, mas o que juro mesmo é que não esperava adormecer tão rápido. Dizem que quando temos o coração quente nada nos é difícil fazer, é tudo rápido e pleno. Fiquei tão feliz por ter aquele momento com o namorado é o mais idiota que disse em toda a noite foi "Será que o condomínio nos permite ter um Velociraptor no apartamento? Será que se encomendarmos a ZooFeira manda vir um Velociraptor?" e assim se confirma o quão deficiente sou. A nossa cunhada era para ir conosco, mas, estava cansada porque andou a passear todo o dia, mas estava cansada mesmo porque está grávida. Na nossa família há 3 pessoas grávidas, já temos a certeza de uma menina agora há dois tímidos que não se querem mostrar.  Vou trabalhar mais cedo hoje, o habitual a um domingo. Mais uma enchente na melhor gelataria do mundo, a Milano. Mais dores de cabeça para mim ao fim do dia, mais waffles, crepes ou coppas. A um domingo tudo é mais. Sou agradecido pelo local onde trabalho. E vocês, têm alguém grávido na família? O que fazem? Gostava de saber um pouco mais acerca de vocês, companheiros de escrita, amigos das letras. Cristiano Moura, all the time.

sábado, 13 de junho de 2015

Ups, mudança errada.

Ok, ontem mudámos de ideias e em vez de irmos jantar fora sozinhos e ir ao cinema para festejar a nossa data de namoro, concordámos então ir jantar com um grupo de amigos porque a Inês, uma ratinha que chamamos de amiga chegou de Londres só por esta semana e decidimos estar com ela e com os seus. Eu sabia que a C. (prefiro não nomear tal pessoa) ia lá estar, faz hoje uma semana que discutimos surrealmente acerca do meu namoro, do namoro dela, dela estar sempre atrás da ex-namorada e do quanto ela faz sofrer a Inês e a resposta dela foi apenas parar de falar, como se faz quando se tem 10 anos ou menos. Sabia que ela lá iria estar mas fui de coração aberto para falarmos, esclarecermos as coisas, abraçarmo-nos bem quentinhos como antes e jantarmos com um bom ambiente que nos é habitual, a minha surpresa foi quando ela me virou a cara em vez de me dizer "Olá" ou apenas acenar com a cabeça, já não pedia mais. Percebi logo que aquilo ia correr mal. Acho que estávamos a ir por caminhos errados.C. O ponto alto da minha noite foi quando o melhor amigo dela se juntou à nossa mesa, um rapaz que ela só fala mal, que sabe que eu odeio e que curiosamente, sei lá, mesmo curiosamente é ex-namorado do meu atual namorado e companheiro de casa. São daquelas coincidências que não dá para explicar. Ele entrou logo a matar, foi tão lindo quando estávamos a falar de um crime que aconteceu perto de onde vivemos e ele sem nexo nenhum só diz "O karma é lixado, quem faz sofrer também vai sofrer" (tipo, "cala-me essa boca, abécula").  Foi dos piores jantares que já tive, senti-me tão mal que vim embora mal acabou o jantar, diga-se de passagem que eramos para ir para a praça do peixe, uma zona de bares aqui onde vivo. Senti de repente uma enorme vontade de um abraço familiar, peguei sentei-me ao volante e sem perguntar nada a quem estava comigo conduzi até parar em Águeda, a terra que me viu crescer e onde a minha família se mantêm quase toda. Sei que cheguei ao pé da minha irmã mais nova e chorei, chorei, chorei, chorei toda a noite se foi preciso (por isso ainda sinto os olhos um pouco inchados), ela era uma amiga tão especial, tão convicta de si mesma e por causa de uma troca de opiniões ela cala para sempre as mensagens que foram mandadas, os telefonemas feitos e os encontros marcados ao fim do trabalho só para ir passar os pés pelo areal da praia. Enfim, ela é que escolheu. Acordei e senti o tempo como o meu estado de espírito, cinzentão, a chuviscar e a precisar de algo que o aqueça. O meu sofá tornou-se o meu companheiro de blog, ele é que me indica o que devo escrever, quando e porquê. Da minha sala há uma vista linda da praia e de 2 em 2 segundos eu olho para lá, não sei porquê sinto-me conectado a todo este mundo da praia, verão, férias e sei lá, sinto-me bem. Quem tem estado comigo diz-me que nesta última semana eu tenho estado mais animado, com outra espécie de aura e sei explicar isso - timtim por timtim. Faz-nos bem quando pessoas do passado voltam à nossa vida, faz-nos bem sentir que tudo pode voltar, com umas pequeninas diferenças mas aceito. Faz-nos bem ter com quem desabafar e saber que eles sentem o mesmo que nós quando escrevemos. Isto é vosso, o meu muito obrigado por me acompanharem e por nunca desistirem do meu, do nosso "Claramente, são dias". Obrigado pelo que me é mais sagrado. Tenho de ir, mais uma manhã atarefada e uma tarde ainda mais. Cristiano Moura, sempre ao dispor.